O jovem macho estava aflito, desejoso de ir até a irmã, mas dois dos meus lobos o seguraram pelos braços.
— Relaxa, “rastreador”, não faremos mal a filhote!
— Quieta, fêmea, seus gritos são irritantes! — Ordenei e ela calou de imediato. — Você vai ser cuidada no harém. Nossa Beta vai cuidar que tome um banho e vista algo decente.
— Eu quero ver a Luna, ela vai me proteger! — A jovem exigiu, ainda que apavorada.
Era sabido, que, pela lei, a Luna de um clã é quem cuida das fêmeas, sendo muito mais leniente do que um Alfa. No entanto, jamais permitirei que uma estranha se aproxime da minha fêmea. Ainda que um filhote, Alexa era selvagem, arredia, e uma loba, e eu temia pela segurança de Esmeralda.
A minha humana é frágil, não podia arriscar a sua segurança.
— Não verá Luna alguma! Leve-a para Estela, Alaor, ordene que dê um jeito nessa filhote, está fedendo!
— Sim, senhor!
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Estava silêncio, mas podia ouvir o som das batidas do coração da minha fêmea. Era uma experiência nova e agrad