ELE
Raspei a tigela de arroz com carne e matos de cheiro forte, estava terminando a refeição. A minha natureza, satisfeita com a nossa companheira, estava em silêncio.
A minha fêmea também estava em silêncio e só então percebi que ela estava dormindo de novo com as mãos apoiando a cabeça sobre a mesa. Sem fazer barulho, arrumei as coisas e peguei ela nos braços para levar para a cama.
Ela agarrou o meu pescoço e esfregou o rosto no meu peito, um simples gesto inconsciente que me trouxe um pouco de esperança para o nosso futuro. Enquanto subia as escadas, olhei para o seu rosto e a vi fechar os olhos rapidamente.
Ela estava fingindo?
— Está acordada, fêmea?
Ela fechou os olhos com força e mordeu os lábios para prender o riso.
— Por que tenta enganar o seu Alfa, fêmea? — Perguntei, sem compreender a atitude dela.
Para que fingir estar dormindo se eu podia ver claramente que estava desperta?
A deitei na cama e ela finalmente abriu os olhos e sorriu para mim, com a sua luz verde iluminand