ELE
No caminho de volta para casa, evitei passar por lugares que me trouxessem muitas recordações ou onde eu pudesse ver o meu passado. No entanto, todo o canto parecia trazer à memória um de nossos encontros furtivos, seus olhos brilhantes de contentamento ao me ver chegar, seu sorriso…
Os meus sentimentos estavam mudando, o vínculo com a minha companheira se fortalecia cada vez mais, no entanto, a “carta” trazida por Zena e a essência contida nela mexeram um pouco com o meu coração.
Eu queria confiar na grande Deusa, já tinha experimentado a potência do vínculo, mas não se arranca alguém do nosso coração de um dia para o outro. O desespero dela por mim, por nós, pesava do meu peito. Sua promessa de lutar por nosso amor era comovente.
Me sentia um canalha por deixá-