Do lado de fora, Miguel empurra Mara para fora dos portões com um gesto firme, fazendo-a cair na neve fria. Ele a observa por um momento, sua expressão dura, sem nenhum traço de compaixão.
— Volte para sua matilha, Luna Cimex Mara — ele diz, sua voz cortante e definitiva. — Você não pertence mais aqui.
O horror e a vergonha a atingem com força. Ser expulsa seria o cúmulo da humilhação, algo que mancharia não apenas o seu nome, mas também a matilha de seus pais por ter um membro devolvido. Desesperada, ela cai de joelhos aos pés de Miguel.
— Por favor, não me expulse, Genuíno Alfa — ela agarra os pés dele, mas ele chuta sua mão para longe.
Mara abaixa a cabeça, fechados suas mãos em punhos sobre a neve.
— Genuíno Alfa, por favor! — Ela começa de novo, a voz agora cheia de pânico. — Não me mande de volta... Ser devolvida manchará a honra da matilha dos meus pais... Eu fiz um erro, mas posso corrigir, por favor, me dê outra chance...
As palavras dela saem em um fluxo desesperado, cada sí