Por Marina Allen.
Depois de uma madrugada conturbada, o sol finalmente invadia as janelas do quarto.
Confesso que não estava no clima para me levantar, mas meu estômago roncava e a falta de coragem de repente sumiu quando pensei no café da manhã cheio de frutas tropicais que estaria a disposição no saguão do hotel.
Levantei-me disposta a tomar um banho, e assim o fiz, logo em seguida procurando por minha mala — que por acaso eu nunca trouxe comigo, porque o ridículo do meu chefe não quis esperar — mas enfim, tinha de vestir algo, não é?
Naquele momento, decisões de necessidade foram tomadas. Engoli a raiva que sentia por Aaron D'Angelo e liguei para seu número na lista de contato do meu celular.
— Senhor? Onde está? — Assim como ele, pulei o "bom dia".
— Estou correndo. — A voz entrecortada pela retomada de fôlego comprovava o que ele dizia. — Por