Por Aaron D'Angelo
Como ela podia esconder? Camille estava certa?
Qualquer pergunta que surgisse a minha mente teria de esperar. O soro correndo na veia de Marina me deixava ansioso, ansioso para acabar e para quê ela despertasse.
A minha secretária me devia boas explicações, e apesar do quê Camille disse e das sensações e recordações passadas, eu tinha de ouvir de sua boca.
Não queria me iludir e também não queria descontar em Marina se fosse apenas loucura coletiva. Muitas coisas dependiam dela abrir os olhos, mas uma delas não. Como acompanhante de Marina no hospital, a obstetra me deixou ficar para a ultrassonografia e ali pude ver o quão bem o bebê se movia apesar dela estar desmaiada.
— É um menino mesmo? — Perguntei por curiosidade.
— É sim. Um meninão. — A doutora disse e mostrou-me fotos das ultrassonografias passadas.
Eu pod