Olá, como estão? hj vim trazer pra vcs uma pequena degustação da minha mais nova historia. Se passa em no Campus de uma universidade e temos um casal que tem certa dificuldade em separar o amor e o ódio. Enfim, espero que gostem!
Voltando a passar o braço por seu ombro, nós dois voltamos a caminhar lado a lado, Rose atraia atenção por onde passava.
— Todo mundo está olhando pra você — Eu comentei despreocupado.
— Não tem nenhuma novidade nisso — ela cantarolou com um sorriso.
— Desculpe, eu esqueci por um segundo sobre a sua arrogância sobrehumana — eu devolvi também sorrindo.
— Não é arrogância, é uma constatação. Eu não consigo evitar ser essa pessoa incrível, Davis— ela inclinou o rosto para me olhar enquanto nós dois saíamos do prédio de química me fazendo gargalhar.
— Eu realmente não sei como vou conseguir equilibrar você, todas as suas coisas e o seu ego gigante na moto por vinte horas, Rose — eu a provoquei.
Uma brisa fria nos atingiu, fazendo com que Rose se encolhesse um pouco sob meu braço, eu a puxei de encontro ao meu corpo na tentativa de aquece-la um pouco mais.
— O que eu posso dizer? Eu não recebi nenhum elogio seu pelo meu visual "namorada de motoqueiro" então tenho que me virar — ela provocou.
Eu sabia que Rose esperava que eu fosse o primeiro a dizer o quanto ela estava gostosa naquele momento, mas eu não daria a ela essa satisfação. Mesmo que em minha mente eu não visse a hora de estar sozinho em um quarto com ela.
— Você espera que eu te elogie? Acho que isso não vai acontecer, Campbell — eu apliquei um pouco de pressão em seu braço.
— Em um primeiro momento eu fiquei decepcionada, quase fez eu me sentir feia — ela prosseguiu.
— Você se sentir feia? Sabe que é praticamente impossível, Rose. No dia que você não pensar que é a pessoa mais incrível do universo, será o fim dos tempos.
— Eu poderia discordar de você, mas você tem razão. No dia que eu não for a pessoa mais incrível do universo, é o fim dos tempos — ela piscou para mim, me fazendo gargalhar mais uma vez.
Eu joguei minha cabeça para trás, olhando dramaticamente para o céu antes de erguer um pouco a voz.
— Eu realmente vou ter que aguentar isso por quatro dias?
— Mas então, eu percebi que eu não preciso do seu elogio — ela retomou o assunto, me olhando de lado com uma expressão presunçosa estampada em seu rosto.
— Mesmo?
— O fato de você ter perdido a fala e estragado o seu experimento quando me viu falou mais do que qualquer elogio que você pudesse fazer — ela explicou.
Eu não me dei ao trabalho de responder, principalmente porque ela estava certa em sua maneira de pensar. Apenas caminhei ao seu lado, a soltando somente para abrir a porta da moradia para que ela entrasse após alguns minutos.
— E então? Qual será a nossa história? — ela rompeu o silêncio enquanto íamos até a escadaria.
— História?
— Sim, nós temos que combinar o que vamos falar para os seus pais, como nos conhecemos, como começamos a namorar — ela explicou.
— Rose, não se atreva. Tudo isso é muito simples, fazemos parte do mesmo grupo de amigos e começamos a namorar, apenas isso — Eu avisei com um olhar carrancudo.
Nós começamos a subir e apesar da minha expressão não foi o suficiente para convencê-la.
— Ahhh qual é a graça de inventar um namoro falso e não inventar detalhes sórdidos que nunca aconteceriam na vida real? — ela devolveu — eu posso transformar você em um cara romântico, você consegue se imaginar assim?
Eu parei de andar, me virando para ela quando chegamos ao andar de seu quarto, a encarando com a expressão mais séria que consegui.
— Rose, todo o motoclube estará presente, você não vai me envergonhar na frente deles, entendeu?
— Você é insuportável, eu não vejo a hora de terminar com você — ela devolveu.
— Eu posso conviver com isso. Se você quer tanto inventar alguma coisa, invente que você é a namorada super apaixonada por mim — eu cruzei os braços, sustentando o olhar.
— Claro, porque você pode ter o seu ego massageado com uma namorada que te idolatra, mas eu não posso ter um namorado romântico?
— Rose, você não é romântica!
— Detalhes — ela revirou os olhos.
Eu respirei fundo, olhando em volta, desistindo de manter aquela discussão com ela, sabendo que não a faria mudar de ideia.
— Vá para o seu quarto e separe o que falta para colocar na mala, vista um casaco quente, luvas e um cachecol, a temperatura está baixa — eu recomendei — eu vou tomar um banho e te encontro lá com o outro Alforge em trinta minutos.
— Certo, meu amor — ela ironizou, me fazendo revirar os olhos.