64. lagrimas de um trauma em St Petersburg

Blair

Os dois se apressaram para fora do quarto, me deixando para trás com o filho, que mantinha uma expressão decepcionada.

— Por que eles foram embora? Eu queria que eles ficassem.

Toda a frustração que eu sentia sumiu ao ver seu rosto. Era evidente que ele queria a companhia da família, e aquilo aplacou um pouco a irritação por toda a sua indiscrição.

— Bom, então você devia ter deixado o papo naturalista de lado. Eu era a única pessoa do quarto com o mínimo interesse em te ver pelado — eu entrelacei nossos dedos — e antes que você diga qualquer coisa, eu tenho certeza que vou gostar da cicatriz.

Ele suspirou, recostando a cabeça no travesseiro, parecendo deprimido. Ótimo, agora que estamos sozinhos ele não quer mais falar nada que me envergonhe,

— Hey, qual o problema?

— Eu não quero ficar sozinho — ele declarou com simplicidade, fazendo com que eu compreendesse o que estava acontecendo em sua mente.

Nos últimos dias foi péssimo ficar longe dele e só poder vê-lo através daquele v
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