128: Ecos da Tempestade

MIA

Deitada na cama fria, sentia a ardência na bochecha, onde a mão dele havia deixado sua marca, ainda latejando como uma ferida exposta. Cada vez que fechava os olhos, o tapa se repetia dentro da minha cabeça, um golpe que parecia atingir não apenas a pele, mas tudo aquilo que eu ainda tentava proteger dentro de mim.

Mas a mente é cruel, e, em vez do impacto do golpe, foi o beijo que retornou — o gosto amargo dele na minha boca, a brutalidade disfarçada de desejo. Tomasio não havia me beijado como um homem que ama; havia me reclamado como um predador marca sua presa. Não era paixão o que aquilo despertava em mim. Era raiva. Era humilhação. Era uma repulsa que queimava nas entranhas, me deixando à beira de algo que eu temia reconhecer: o ódio.

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