Blackout Narrando
Acordei com a Nath enrolada em mim, toda largada no meu peito, como se o mundo lá fora nem existisse. E eu ali, só curtindo o momento, respirando fundo e pensando: é essa mina que eu quero pra minha vida, visão? Já era mais que certeza, já era destino traçado.
Levantei devagar pra não acordar ela, fui no banheiro, joguei uma água na cara, olhei no espelho e soltei:
— Tu virou homem, Blackout. Agora é aliança no dedo e coração fechado só pra uma.
Voltei pro quarto, ela ainda dormindo, cabelo bagunçado, mas linda daquele jeito que só ela sabe ser. Me joguei do lado dela de novo, puxei pro colo e comecei a fazer carinho no cabelo.
— Acorda não, princesa… só fica aí. Cê merece descanso depois da noite que teve, né?
Dei uma risada baixa lembrando das besteira que a gente fez, da conexão que foi além da carne. Tinha sentimento envolvido, tinha verdade. E eu ali, pronto pra dar o mundo se ela pedisse.
O plano ainda tava de pé. Hoje era o dia que eu ia levar ela pra conhece