14- Nath

Nath narrando

Acordei com aquela preguiça boa, sabe? Corpo mole, mente leve... e um sorriso no rosto. Olhei pro lado e vi o Blackout descendo da cama, todo no estilo dele, barba certinha, aquele jeitão marrento de sempre. Só de olhar já me deu vontade de puxar de volta, mas deixei ele ir.

Fiquei ali um tempo lembrando da noite passada. Meu Deus... que homem! Não é só pegada não, é presença. O jeito que ele fala, que segura, que olha… me desmonta toda. E eu que dizia que não ia me apegar a ninguém do morro? Olha onde eu tô. Camiseta dele no corpo e já querendo a próxima.

Quando ele voltou, todo calmo com o copo na mão, já soltei no deboche:

— Vai pra onde, sumido?

Ele deu aquele sorrisinho sacana, e eu já sabia... mais uns minutos e a gente tava de novo na loucura. E foi mesmo. Blackout é tipo vício, quanto mais eu provo, mais eu quero.

Depois, deitada no peito dele, só conseguia pensar numa coisa: que perigo gostoso. Eu sei que ele vive num mundo que não é o meu, que é cheio de regra
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