— Ryuu… ainda está na cama? — Fukui perguntou com uma rispidez inusitada, as sobrancelhas franzidas em uma expressão incrédula. Eu apenas assenti, tentando esconder o divertimento que me causava ver o choque estampado no rosto dele, mesmo sabendo exatamente por que Ryuu não havia saído do quarto.
— Vocês dois ficaram no mesmo quarto ontem à noite? — Fukui perguntou lentamente, arqueando uma sobrancelha, um sorriso insinuante brincando no canto de seus lábios.
Senti meu rosto esquentar com a insinuação. Fiz uma careta e, embora estivesse incomodada, mantive o tom firme ao responder:
— Somos casados, você sabe.
Ele me lançou um olhar afiado, o sorriso apenas aumentando.
— Não é o que você está pensando — resmunguei, sem ceder.
Fukui soltou uma risada profunda, que me pegou desprevenida, enquanto ele brincava:
— Claro que não é.
Revirei os olhos e, com um bufar, segui em direção à porta.
— Se você vai continuar assim, vou deixá-lo falando sozinho.
— Ah, vamos, Hime — Fukui chamou atrás d