Quando chegaram ao lugar recomendado por Sheila, parecia que tinham sido transportadas para outra cidade. As nuvens cinzentas e a brisa fria que adornavam o céu quando Luana chegara para trabalhar haviam desaparecido milagrosamente, dando lugar ao sol que brilhava com intensidade e ao azul radiante do céu. O azul profundo se estendia de horizonte a horizonte, pontuado por pássaros que dançavam no ar, enquanto uma brisa suave, levemente salgada, trazia o aroma sereno do mar calmo. Era um daqueles dias que pareciam ter sido cuidadosamente desenhados, perfeitos em cada detalhe.
Sheila e Luana estavam sentadas em cantos opostos de um sofá de paletes de madeira, rodeadas por almofadas claras e confortáveis. Diante delas, a vista se abria para uma faixa de areia branca e fina, onde o azul sereno do mar parecia não ter fim. O cenário refletia a leveza e a disposição renovada das duas mulheres, que, naquele momento, deixavam para trás anos de antagonismos, mal-entendidos e ressentimentos alim