A porta do elevador finalmente se abriu e Luana não esperou nem um segundo. Saiu apressada, tropeçando nos próprios pés, sem sequer ter certeza se estava no andar certo. O alívio só veio quando reconheceu o tapete em frente à porta do seu apartamento. Seria um vexame sair correndo daquele jeito e ainda errar o andar. Caminhou rapidamente até a porta, ignorando o homem que prometera acompanhá-la. Naquele instante, torcia para que ele tivesse ficado no elevador e desaparecido.
Parou em frente à porta, abriu a bolsa e começou a procurar a chave, mas o som de passos lentos pelo corredor fez seu coração acelerar. Olhou para o lado e, ao ver Lucas se aproximando, sentiu o tempo desacelerar. Ele caminhava com uma confiança quase perigosa, o sorriso de canto nos lábios e o olhar fixo nela. As calças jeans moldavam as pernas fortes, e a camisa branca, dobrada até os cotovelos, deixava à mostra braços torneados e bronzeados. A camisa, aberta no peito, revelava uma camiseta justa que delineava o