Capítulo 6

Nessa época o Eder estava preso por ter se envolvido com assaltos. A Célia como sempre me ajudou se encarregou pelo velório e a Patrícia se encarregou de avisar os amigos e familiares mais próximos. Veio muita gente, até pessoas que não via há tempos, mas esteve presente nesse momento. Foi um velório tumultuado, porque o Éder foi ver o pai pela última vez escoltado pela polícia. E o policial pediu pra todos saírem que o bandido iria descer. Aquelas palavras destruíram meu coração, mais do que já estava. Porque não criei meus filhos pra serem bandidos. Foi triste no funeral do pai ter que passar por uma humilhação dessas, todo mundo olhando e cochichando uns com os outros. Mas consegui passar por cima daquela situação e enterrei meu marido com dignidade que ele merecia. Ele tinha seus erros e defeitos, mas sempre foi um bom marido e um bom pai. Nunca deixava faltar nada pra nós. Infelizmente a doença chegou e tirou ele de nós muito cedo, pois era um homem que amava viver a vida. Mas

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