Início do Caos.
Cláudia caminhava de um lado para o outro na sala de Augusto, os saltos ecoando no mármore com a mesma firmeza de sua voz.
— Neste exato momento, o caos vai começar. — disse, com a calma de quem já previu cada movimento. — Dei ordem para deslocarem toda a equipe da TI para o andar do Marketing. Essa vai ser sua cobertura, Augusto.
Antes que ela pudesse concluir, o telefone em cima da mesa vibrou, o som grave do toque ecoando na sala.
Augusto o pegou de pronto, sem demonstrar surpresa.
— Diga. — sua voz saiu firme, metálica.
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Enquanto isso, no andar de Tecnologia, o inferno se instalava.
O primeiro estalo ecoou pelo teto, metálico, como um aviso. Em seguida, o rompimento seco de um cano fez a água jorrar com força descomunal. Em segundos, o piso liso virou um rio raso. As sirenes dispararam, estridentes, enchendo o ar com o som cortante de emergência.
Corredores inteiros começaram a encharcar. A água caía em cascatas pelas lâmpadas, respingava nas paredes e escorria