Eloise ainda enxugava as lágrimas quando voltou os olhos para a porta da sala de cirurgia. O desejo era claro: permanecer ali, imóvel, até que pudesse ver o pai abrir os olhos.
— Eu quero ficar no hospital. — disse, firme, como se fosse uma promessa.
Cláudia deu um passo à frente, a voz firme, mas terna:
— Filha… a cirurgia já foi feita. Agora você precisa descansar e confiar nos médicos… e em Deus. — pousou a mão no ombro dela. — Uma noite bem dormida é o melhor que você pode fazer agora.
Thiago assentiu, apoiando a ideia.
— É verdade, Eloise. Não tem nada que você possa fazer aqui além de se desgastar. Cláudia garantiu que seu pai está nas mãos da melhor equipe da Cidade Norte.
Eloise mordeu o lábio, dividida entre o alívio e a culpa de ir embora.
Foi Nathalia quem se aproximou, cruzando os braços com um sorriso maroto para suavizar o clima.
— Então está decidido. Você vai dormir comigo hoje. — disse, categórica. — Não vou deixar você ir para casa e ficar sozinha,