Sofia entrou no apartamento tropeçando nos próprios passos.
O choro vinha tão forte que parecia que o corpo nem acompanhava.
Nathalia, que estava sentada no sofá com uma taça de vinho, levantou na hora — assustada.
— Sofia? O que aconteceu?
Sofia tentou respirar… mas o ar não vinha.
Olhou para Nathalia como quem procura chão e encontrou apenas a dor.
E então…
A alma explodiu.
— ELE TERMINOU.
A voz dela falhou.
Voltou mais alta.
Mais rasgada:
— THOMAS TERMINOU COMIGO!
Foi um grito que não veio da garganta.
Veio do fundo.
Do ponto exato onde o amor quebra.
Nathalia correu até ela, puxando Sofia para um abraço apertado, firme, protetor — o tipo de abraço que segura alguém prestes a desabar.
— Calma, meu amor… calma… — sussurrou, como se estivesse acalmando uma criança ferida.
Ela não perguntou nada.
Não pediu explicações.
Não quis detalhes.
Apenas segurou Sofia como uma irmã mais velha faria:
colo, carinho, abrigo.
Quando os soluços diminuí