A sala de espera da maternidade estava lotada.
Gente entrando, gente saindo, enfermeiras correndo com prontuários nas mãos, o cheiro de antisséptico misturado ao café velho que alguém esquecera na máquina.
Mas ali, no canto direito, o grupo inteiro ocupava quase um bloco inteiro de cadeiras.
Laís chegou com Emma ao lado, e antes mesmo de se sentar, Nathalia correu até ela:
— ELOISE JÁ TÁ LÁ DENTRO! — disse quase sem fôlego.
Thiago estava encostado na parede, braços cruzados, tentando parecer calmo — mas o pé batendo no chão entregava tudo.
Heitor e Ricardo conversavam baixo, tentando ocupar a ansiedade.
Os avós — Carlos, José e Cláudia — estavam sentados juntos, mãos entrelaçadas, cada um rezando à sua maneira.
Sofia se aproximou e recebeu um abraço coletivo das meninas, que quase derrubou ela para trás.
O coração dela finalmente começou a se acalmar…
Até ouvir a frase que desmontou tudo por dentro.
Thiago, olhando o celular, avisou:
— Thomas disse que chega em vinte minutos.
Sofia pi