A história Entre o Amor e o Preconceito, começa quando Elis, uma jovem negra, bonita, técnica de Laboratório independente. Perdeu a mãe aos dezoito anos, agora só tem seu pai e seus dois irmãos homens. Ela se apaixona por Baris, um homem mais velho, loiro de olhos azuis, médico ortopedista, rico, carismático que aparece de repente em sua vida. A trama gira em torno do amor dos dois e o preconceito da mãe de Baris. Os dois terão que se adaptar ao estilo de vida um do outro. Baris e Elis vão trava uma grande batalha para ficarem juntos.
Leer másO Primeiro Encontro
Baris como todos dias, saiu de casa para o Hospital, esperando que seja mais um dia comum de trabalho como todos os outros. Não sabendo ele, que esse será o dia em que sua vida mudará para sempre. Elis por sua vez, saiu de casa esperando que seu dia fosse melhor que o anterior. Pois seus plantões, ultimamente tem sido muito cansativo, mas assim com Baris, sua vida mudará para sempre. Elis chegou no laboratório e começou sua rotina. Como sempre, ela colocou sua caixinha de chiclete, sabor uva no bolso do jaleco e um chiclete na boca. Ela saiu com sua maleta para seu primeiro atendimento, ao paciente do primeiro andar. Elis esperava o elevador e quando ele abriu suas portas, ela entrou. Dentro do elevador, ela cumprimentou quatro médicos que já estavam dentro do elevador, duas mulheres e dois homens. - Bom dia. - Elis cumprimentou os médicos. - Bom dia. - Os médicos responderam. Um dos médicos, era alto de olhos azuis e barba bem feita. Ele não passou despercebido por Elis e quando ela saiu do elevador, Elis pensou . 💭 Que colírio para os olhos, kkkk pelo menos meu dia já começou bonito.💭 - Elis pensou rindo internamente. - O elevador ficou com cheiro de uva. - Baris um dos médicos resmungou, ainda sentindo o cheiro de uva. - Essa garota não sabe, que não deveria mascar chiclete durante seu trabalho. - Baris insistiu no comentário. - Kkkk o que foi cara? - Lucas, um dos médicos perguntou e ri com a reação do amigo. - Te incomodou tanto que a garota estava mascando chiclete? - Pergunta Lucas achando graça do comentário do amigo. - Não, claro que não, só comentei. - Baris negeu, tentando consertar o comentário desnecessário. - Tem pessoas que não tem postura para a profissão que exercem. - Verônica, uma das médicas de nariz empinado, criticou Elis para chamar a atenção de Baris. - Gente, deixa a garota viver, eu acho isso uma bobagem. - Patrícia, a outra médica não concordou com os comentários e defendeu a garota, mesmo não a conhecendo. - É, pode ser. - Concordou Baris que decidiu encerrar o assunto. Então, todos se dirigiram para seus consultórios no segundo andar e o dia seguiu. O telefone do laboratório tocou e o enfermeiro do segundo andar pediu para que Elis fosse buscar um material. Era um líquido sinovial, retirado do joelho de um paciente para análise. Ela seguiu para lá, enquanto isso Baris terminou uma consulta e saiu do consultório para pegar mais receituário. Neste momento, os dois se encontram no corredor e seus olhos se cruzam. Os dois não conseguem desviar o olhar um do outro, é inevitável, Baris sentiu o cheiro de uva. Ele ficou observando Elis entra na sala de procedimento, a curiosidade faz ele esperar Elis sair e quando ela saiu, Baris continua à observar, e então prensou. 💭 Qual é o seu problema? Porque este cheiro e a presença dela me incomoda tanto? Se bem que ela é bem bonita! Deixa de loucura homem💭 - Baris se perdeu em seus pensamentos, enquanto observava Elis se afastar. Então, Baris retornou para o seu consultório, mas não conseguiu parar de pensar nela. O dia terminou, Elis chegou em seu apartamento muito cansada de um plantão agitado, tomou um banho, jantou e resolveu ver algo na TV, mas aqueles olhos azuis voltam a sua mente e ela pensou. 💭 Como um homem pode ser tão bonito daquele jeito? Os olhos dele parece o céu. - Elis soltou um suspiro de desânimo. - Há, como eu sou uma boba, eu seria a última mulher no mundo que ele teria interesse, bom é melhor eu dormir.💭 - Elis desistiu de ter pensamentos impossíveis. Baris chegou em casa, tomou um banho, jantou e resolveu estudar alguns casos cirúrgicos que irá realizar durante a semana. Mas antes de sair da cozinha, ele abriu a geladeira para guardar a garrafa de suco e um pote de uvas o faz lembrar da garota que cheirava a uva e ele pensou. 💭 Além de bonita, cheira bem e aquele olhar dela mexeu comigo. - Baris balançou a cabeça tentando afastar seus pensamentos. - Meu Deus, Baris de novo pensando naquela garota. - Baris censurou a se mesmo e respirou fundo. - Vou estudar para ocupar minha mente. 💭 - Baris fechou a porta da geladeira e seguiu para seu escritório. No dia seguinte, Baris chegou ao Hospital e era uma terça, o dia que ele atendia na emergência. A cada paciente com caso cirúrgico, Baris acompanhava até ao posto de enfermagem, com a esperança de ver a garota que cheirava uva. Baris fez isso durante todo dia, mas não à viu, o dia terminou e ele foi para casa frustrado. Elis estava de folga e resolveu organizar seu apartamento. Visto que no final de semana, ela viajou com as suas duas melhores amigas, Mara e Kelly e não teve tempo para isso, então ela organizou tudo. No dia seguinte, quarta- feira, Elis foi trabalhar e quando chegou ao Hospital lembra dos olhos cor do céu e pensou. 💭 Para meu dia ficar mais agradável, bem que poderia encontrar ele, meus olhos cor do céu.💭 - Elis pensou rindo com sigo mesma. O dia passou e nada do encontro tão esperado por Elis, o dia terminou e ela foi para casa. Para Baris, a quarta-feira foi um dia que demorou de passar. O dia parecia que não ia acabar, então o dia finalmente terminou e ele foi para casa, tomou um banho e pegou o pote de uvas e pensou. 💭 Eu tenho pensado muito naquela garota, ela não tem nada a ver comigo, porque não consigo parar de pensar nela?💭 - A imagem de Elis insistia em invadir a mente de Baris. Então, Baris resolveu guardar as uvas e ir dormir. E o resto da semana passou e eles não se encontram. À semana seguinte se iniciou, Elis começou sua rotina no laboratório e recebeu sua primeira chamada, ela ficou esperando o elevador. Ao entrar no elevador, Elis vê Baris que estava de cabeça baixa digitando uma mensagem no celular. - Bom dia. - Elis o cumprimentou. E o cheiro de uva invade o elevador, então Baris levantou a cabeça e os dois não conseguiram desviar o olhar um do outro, parecia que o tempo tinha parado naquele momento.Perdão Dra Tereza se esforçou para falar com Elis de forma humilde, pois todas as vezes em que elas se falavam, Dra Tereza foi muito arrogante e preconceituosa. - Oi. - Dra Tereza pausou por alguns segundos e continuou. - Eu sei que foi você. - Dra Tereza, hesitou um pouco, mas continuou. - Que conseguiu reunir a família de novo. - Ela respirou fundo, sentindo como se as palavras estivessem presas em sua garganta. - Sei que pedir perdão não vai sarar as feridas que te causei. - Dra Tereza ponderou por alguns segundos e continuou. - Durante o tempo em que fiquei afastada de todos. - Dra Tereza respirou fundo e tentou engolir seu choro. - Eu refletir muito, na verdade... - Dra Tereza hesitou por uns segundos e continuou. - Eu deixei que meu preconceito me cegasse. - Dra Tereza forçou um sorriso para a neta, que observava a conversa sem entender do que a mãe e a avó estavam falando. - Eu me incomodei tanto com sua cor de pele. - Dra Tereza deu de ombro e sorriu triste. - Eu não conse
Novamente casados Dois anos e quatro meses depois, Baris e Elis estavam mais apaixonados e livres das maldades da mãe de Baris. Dra Tereza já havia cumprido com sua pena de dois anos em prisão domiciliar. A vida de todos tomou seus rumos, Verônica iniciou um relacionamento com um médico e estava se preparando para se casar. Mara também estava noiva de um fisioterapeuta e Kelly começou a namorar João, o irmão de Elis. Sr Cleiton resolveu assumir a namorada, que a alguns anos não tinha coragem de apresentar aos filhos. Lale continuou morando na Turquia e resolveu adotar uma criança, visto que seu marido é estéril e não podia ter filhos. Lucas e Patrícia estavam muito felizes com o quarto mês de gestação dos gêmeos. Dr Kemal continuava morando na fazenda, divorciado da esposa. Baris e Elis sempre visitavam ele e levavam Dilara para ficar com o avô. Em um final de semana, Baris e Elis estavam deitados no sofá da sala vendo um filme. Enquanto isso, a pequena Di
Acerto de Contas Depois do jantar, o casal colocou Dilara para dormir. Assim que a criança adormeceu, eles foram para o quarto do casal. Baris deitou ao lado de Elis com a cabeça apoiada na mão e ficou olhando para ela com cara de bobo.- Por que está me olhando assim? - Elis perguntou rindo da expressão de bobo do marido.- De uma coisa minha mãe sempre teve razão. - Baris se aproximou mais de Elis. - Você me enfeitiçou. - Antes de continuar, Baris soltou um suspiro apaixonado. - Porque eu me apaixono por você a cada dia. - Baris puxou Elis para um abraço. - Minha diabinha com cheiro de uva. - Baris beijou a ponta do nariz de Elis com um olhar apaixonado.- Eu também amo você a cada dia. - Elis falou completamente derretida nos braços do marido. - Meus olhos cor do céu. - Elis se declarou beijando o marido ternamente. Baris intensificou o beijo, eles se amaram intensamente e acabaram dormindo abraçados. Os dias se passavam, mas Baris não conseguia para
O desabafo de Débora Um dia, Baris estava no consultório atendendo um paciente. Assim que o mesmo saiu, Débora bateu na porta e entrou, ela foi ao Hospital falar com Baris. Baris já morava sozinho há dez anos, neste período, Debora estava com ele há quase nove anos. Depois de tudo o que aconteceu, a imagem de Debora ficou distorcida aos olhos de Baris. Debora precisava esclarecer aquela situação e limpar sua imagem. Aos olhos de Débora, Baris e Elis foram os melhores patrões que ela teve em toda a sua vida de doméstica. No início da sua carreira de doméstica, aos dezoito anos foi traumatizante. Débora trabalhou por três anos, com uma família, que o filho mais velho do casal, tentou por várias vezes abusar dela. Mas Débora não se importava, pois sua vida no interior da Bahia era muito mais difícil. Em sua casa no interior, seu padrasto abusou dela por dez anos. No momento em que sua mãe descobriu os abusos, se separou do marido. A mãe de Débora enviou ela
A Grande Decepção. A mulher entrou, e ao se aproximar, Elis teve a certeza que não a conhecia. Durante o período em que conviveu com Debora, Elis não presenciou nada que denunciasse ela, como uma má pessoa. Elis não entendia o porquê, Debora quase matou Baris. Baris e Elis não eram patrões ruins, mas sempre trataram Débora muito bem. - Sim, o que você quer falar comigo? - Ao dar um passo em direção a mulher, Elis perguntou.- É sobre Débora. - Ao falar, a mulher pressionou a bolsa ao lado do seu corpo, em sinal de nervosismo. - Senhora, ela está pagando sozinha, por algo que foi obrigada a fazer. - A mulher falou com pesar no olhar.- Do que você está falando? - Elis perguntou tensa e um pouco desconfiada.- A mãe do seu marido. - A mulher hesitou um pouco, mas continuou. - Ela obrigou Débora colocar a substância na comida dele. - A mulher falou em um fôlego só.- O que você está dizendo? - Depois de uma breve pausa, Elis fez outra pergunta. - Que loucura é
Recomeço Baris as levou para o apartamento de Elis, lá ele ajudou Elis no banho de Dilara e também administrou a medicação na filha. Elis amamentou Dilara e a colocou para dormir. Depois eles jantaram e Baris ajudou Elis a organizar a cozinha.- Lis, até quando vamos ficar assim? - Baris perguntou e se aproximou de Elis.- Você viu que não dá certo! - Elis respondeu e continuou guardando as louças.- Lis, todo o casal tem problema. - Baris tentou persuadir Elis.- Os nossos problemas, não foram simples ou problemas normais como dos outros casais. - Elis retrucou e fechou os armários.- Então, vamos desistir? - Baris perguntou com um pesar no olhar.- Você se afastou primeiro. - Antes de continuar, Elis se encostou no armário e cruzou os braços. - Você me deixou sozinha com a outra bebê. - Elis alegou a falta de apoio dele.- Mas eu nunca quis me separar. - Ao falar, Baris deu um passo em direção a ela. - Você saiu de casa e até assinou aquele acordo
Último capítulo