Capítulo 13 — Silêncios Reveladores

O velório de Claude Lefevre não causou comoção. Foi discreto, quase vazio, com poucos rostos conhecidos e muitos olhares curiosos. Diferente do funeral dos pais de Isabelle, que fora uma verdadeira comoção nacional, com câmeras, homenagens e manchetes. Claude não deixara saudades — nem para a alta sociedade, nem para sua própria esposa.

Isabelle, vestida de preto, parecia uma estátua de mármore. A dor que carregava agora era outra. Não era luto pelo marido — era a confusão de emoções que tomavam seu peito: alívio, exaustão, raiva e uma ponta de medo. Agora tudo estava em suas mãos. Ou quase tudo.

Por outro lado, quem parecia a verdadeira viúva não era Isabelle — que mal conseguia manter-se de pé de tanto vazio —, mas sim Caroline. Vestida de preto e com lágrimas escorrendo pelo rosto, ela chorava alto, encenando uma dor que ninguém entendia. Sophie, ao observar de longe, ficou estarrecida. Aquela mulher tinha tanto contato assim com o marido de Isabelle? Será que se conheciam mais do
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