A sala estava envolta em um silêncio inquieto quando decidi que o melhor seria me afastar. A tensão entre Isaías e eu se tornara insuportável, uma espécie de bolha prestes a estourar.
As palavras que não consegui dizer ecoavam na minha mente, e a única coisa que eu sabia com certeza era que estava à beira de um precipício emocional.
Enquanto caminhava pela recepção, tentando recompor meus pensamentos, uma sensação estranha me acompanhava.
O peso do envelope que eu ainda segurava em minha bolsa parecia maior a cada passo.
Um lembrete constante da realidade cruel que tínhamos que enfrentar.
A dor estava ali, como uma sombra que se recusava a ir embora.
Voltei para o trabalho, na tentativa desesperada de ocupar a mente com outras coisas que não fosse minha história com Isaías.
Independente a porta do escritório se abriu abruptamente, meu coração disparou.
Era Isaías, mas sua presença estava carregada de algo diferente, uma urgência que me deixou alerta.
Ele fechou a porta atrás de