48. Vamo esperar

A casa estava em alvoroço. Cecília andava de um lado para o outro, incapaz de controlar a inquietação. O tempo parecia se arrastar, cada minuto que passava sem notícias de Vicente e Álvaro aumentava seu desespero. Sentia-se sufocada, impotente. A ideia de Max estar desaparecido por dias já era insuportável, mas saber que seus irmãos estavam se enfiando no submundo do Rio de Janeiro em busca de respostas a deixava à beira de um colapso.

Gabriel, por outro lado, mantinha a calma com irritante naturalidade. Sentado em uma das poltronas, observava as irmãs em silêncio, os dedos tamborilando no braço da cadeira. Quando Cecília passou por ele pela décima vez em menos de cinco minutos, ele suspirou pesadamente.

— Se continuar assim, vai cavar um buraco no chão.

— Como pode estar tão calmo? — Cecília disparou, a voz embargada. — Nossos irmãos estão enfiados sabe-se lá onde, e Max… Max pode estar morto!

Gabriel inclinou a cabeça, analisando-a.

— Vicente e Álvaro sabem o que estão fazendo.
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