42. O retorno de Isadora

O gosto amargo da bebida já não lhe causava efeito algum. Ele havia tomado uma, duas, três doses, mas a culpa que lhe corroía o peito continuava latejando dentro dele como uma ferida aberta.

Eduardo tinha ido embora.

Seu irmão, aquele que sempre carregara o peso do nome Vieira de Sá com orgulho, partira sem dizer uma palavra.

Max sentia o peso dessa escolha como se carregasse uma pedra amarrada ao peito. Ele sabia o motivo. Sabia que Eduardo se fora por sua causa.

Por Cecília.

E, ainda assim, por mais que tentasse se arrepender, por mais que tentasse convencer a si mesmo de que jamais deveria ter desejado a mulher que não era sua, ele não conseguia.

Porque a verdade era cruel e imutável: ele a amava.

Mas o que restava agora?

Ele não podia voltar para casa. Não ainda. Não quando Cecília o olhava com aqueles olhos carregados de incerteza. Não quando ela o segurava como se estivesse com medo de que ele fugisse.

Ele precisava de respostas.

E por isso, quando um dos hom
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