“Portas Fechadas, Nomes Abertos”
Jonas sobe mais um andar. O corpo ainda estava exausto, mas a mente parecia mais clara do que nunca. Os ruídos do prédio voltaram — estalos sutis, motores de geladeiras antigas, a sensação de que havia gente por perto... mas invisível.
“Se aquilo tudo era real, então alguém mais sabia. E ainda sabe.”
Ele para em frente ao apartamento 908 — o nome no interfone antigo dizia “Camila Andrade”.
A porta estava entreaberta.
Não parecia arrombada. Apenas… esperando.
Dentro do apartamento 908:
Era um espaço menor, mas cuidadosamente decorado. Um piano coberto por um pano branco. Livros de psicologia e ocultismo misturados na estante. E no centro da mesa, uma foto antiga: Jonas, Camila e Victor, em frente à universidade.
"Isso foi antes... Antes de tudo se partir."
Ao lado da foto, havia uma folha impressa com símbolos semelhantes aos do caderno, mas adaptados. Atualizados. Como se Camila tivesse continuado a pesquisa sozinha.
Na geladeira, recados colados com