AVERY WELLES
Olho pela janela do taxista para o bairro familiar que passa. A loja da esquina onde trabalhei, o parque onde eu frequentava, a escola que estudei. Lar. O lugar onde nasci, o lugar onde cresci, o lugar que amei e odiei. Mas era meu lar, e, uau, era tão bom estar de volta.
Sorrio ao ver o que me rodeia, saio do táxi e coloco o dinheiro na mão do motorista. Ele me dá um aceno de despedida e me deixa olhando para a casa de dois andares. Depois da faculdade, Ju e Paul tinham economizado dinheiro suficiente para se mudar para cá e começar a construir sua casa de família. Pintaram a porta de azul-vivo, pintaram as janelas de branco e até instalaram uma cerca branca. Era linda e eu sempre sentia uma inveja insana. Eu queria aquela casa, queria ver a grande árvore no jardim da frente perder as folhas no inverno e vê-las crescer na primavera.
Mas agora, a casa perfeita estava tomada e parecia saída de um filme de terror. Esqueletos falsos estavam espalhados pelo gramado, um Franke