Vincenzo Fraga
— Bom dia, flor do dia. — falei arrumando o cabelo loiro da Melinda. — Feliz dia das mamães.
Ela abriu os olhos, os apertando tentando enxergar direito. Peguei seus óculos remendados e entreguei a ela que colocou em seu belo rosto.
— Bom dia. — ela olhou todo o quarto de hospital repleto de flores. — O que é tudo isso?
— Pra comemorar o seu primeiro dia das mães.
Um sorriso lindo atingiu seu rosto e seus olhos se encheram de lágrimas, meu deus, eu não aguentava mais ver ela chorando, se soubesse não tinha colocado aquele tanto de flores ali.
— Obrigada.
— Mel, não chora.
— É que eu não esperava ganhar nada do dia das mães, caramba, eu sou mãe. — levou a mão até a barriga alisando.
— Sim, você é uma mãe! E por isso, quando sairmos do hospital, vou te levar para um almoço de dia das mães.
— Sério? — seus olhos brilharam.
Assenti e ajudei ela a se sentar na maca.
Ainda estava bem abatida, tinha dormido a noite toda, também depois de tanto calmante que deram pra ela. Estava