O CEO Afonso Haward, se envolveu em uma intensa paixão com Elise Monet. O relacionamento proibido entre eles floresce em meio a encontros furtivos e momentos de puro êxtase. No entanto, a vida de Afonso se complica quando Elise revela que está grávida. A notícia da gravidez abala Afoso, que se vê dividido entre sua esposa que também está grávida, Tessa Taylor, e a mulher que mexeu profundamente com seu coração. Enquanto ele tenta lidar com a situação, segredos são revelados e a intensidade dos sentimentos e as reviravoltas que o destino pode proporcionar. Katherine e Anastasia, são duas meias-irmãs que foram criadas juntas, mas sempre souberam que eram diferentes. Katherine sempre se perguntou por que sua mãe as tratava com diferença. Ela queria entender o motivo por trás dessa preferência. Ao longo dos anos, essa diferença de tratamento vai deixando marcas na relação entre as duas irmãs. Porém um segredo do passado e de scobertas do presente vem à tona e a vida delas nunca mais será a mesma. Venha descobrir o desfecho da história em ENCONTROS MARCADOS. Siga a nossa página no Instagram: @bookssecrets2023
Leer másElise Monet sempre teve uma infância repleta de alegria e felicidade. Seus pais, Anne e Philippe, eram a personificação do amor e viviam radiantes com a presença um do outro. A vida parecia perfeita para a jovem garota, cercada pelo amor e carinho daqueles que mais amava.
Em um dia ensolarado de verão, a família Monet decidiu fazer uma viagem de carro para aproveitar um final de semana prolongado. Após horas de alegria e risos dentro do carro, um instante fugaz transformou tudo. Em um momento de distração, um carro desgovernado veio em direção ao veículo da família. Philippe, o pai de Elise, agiu rapidamente em uma tentativa desesperada de evitar a colisão, mas, infelizmente, suas habilidades não foram suficientes para desviar do iminente acidente. Ambos os carros colidiram violentamente, causando uma explosão de metal retorcido e vidro estilhaçado. O impacto foi devastador, fazendo com que o veículo da família capotasse repetidamente antes de finalmente parar. O tempo parecia ter se congelado enquanto Elise e sua mãe lutavam para absorver a terrível realidade da situação. Quando a poeira abaixou, o silêncio se estabeleceu e o pânico tomou conta do coração da jovem garota. Sem saber o que fazer, Elise clamou por seu pai, procurando desesperadamente por qualquer sinal de vida. Mas o destino cruel havia roubado a felicidade que outrora permeava sua vida, levando Philippe a óbito. Os olhos de Elise se encheram de lágrimas enquanto abraçava o corpo inerte de seu pai, incapaz de aceitar a dolorosa realidade. Enquanto a ficha continuava a cair, Elise olhou para sua mãe, que milagrosamente sobreviveu ao acidente. O rosto marcado pelas lágrimas e pelo choque, Anne estendeu seus braços trêmulos para a filha, em um gesto de consolo e apoio mútuo. Esse trágico acidente mudou para sempre a vida de Elise Monet. Elise sempre fora uma menina observadora, atenta aos detalhes ao seu redor. Mas a vida lhe ensinara cedo que nem sempre conseguimos fazer alguma coisa para mudar certas situações. Após a morte prematura de seu pai, as coisas ficaram difíceis para ela e sua mãe. A tristeza consumia suas vidas e, infelizmente, a falta de recursos financeiros só agravava ainda mais a situação. Foi quando sua mãe conheceu Leoni, um homem aparentemente bondoso e gentil, que parecia trazer alguma esperança para a vida das duas. No início, Leoni se mostrava um padrasto amoroso, ajudando nas despesas da casa e oferecendo conforto emocional à mãe de Elise. Mas, com o passar dos anos, sua personalidade começou a se transformar. Os ciúmes e a agressividade contida apareciam cada vez mais frequentemente e, assim, a felicidade que parecia renascer na vida delas se tornou um terrível pesadelo. Os detalhes da violência doméstica que a mãe de Elise sofria eram perturbadores. Leoni não medindo palavras, lançava insultos humilhantes e palavras de desrespeito, corroendo a autoestima dela. A violência física também se fazia presente, com empurrões, t***s e até mesmo socos, que deixaram marcas dolorosas e visíveis. Elise assistia a tudo de forma impotente. Seu coração se partiu ao ver a mulher que sempre a protegia e cuidava dela ser submetida a tamanho sofrimento. Era um misto de tristeza e raiva que a consumia, mas ela sabia que não podia confrontar o padrasto. A mãe implorava para que ela não se intrometesse, com medo das consequências para ambas. A casa tornou-se um lugar assustador, onde o medo pairava no ar. Elise passava noites em claro, ouvindo os gritos e barulhos de objetos sendo quebrados. Seu coração acelerava e seu corpo inteiro tremia, enquanto a sua única companhia era o silêncio da solidão e do desamparo. A impotência corroía a alma de Elise, mas ela nunca deixou de amar sua mãe. Cada vez que seus olhos encontravam os dela, via o medo e a culpa estampados em seu rosto. Elise vivia em um ambiente marcado por angústia e dor. Sua mãe, uma mulher batalhadora, sofria muito ao lado de seu padrasto, que constantemente pegava todo o dinheiro que ela conseguia trabalhando para se divertir com seus amigos. A situação era insustentável, e nada parecia mudar. Todos os dias, o mesmo sofrimento se repetia, deixando Elise incrivelmente preocupada com o bem-estar de sua mãe. No entanto, enquanto tudo ao seu redor parecia sombrio, Elise crescia e amadurecia, tornando-se uma jovem determinada a ajudar sua mãe da maneira que fosse possível. Sabendo que sua mãe nunca permitiria que ela trabalhasse formalmente tão cedo, Elise encontrou uma solução discreta para o seu desejo de ajudar: aproveitava seu tempo livre após a escola para realizar alguns serviços em uma loja próxima. A loja pertencia a um senhor idoso, seu Alberto. Era um estabelecimento modesto, mas aconchegante, que vendia produtos artesanais. Elise se sentia à vontade entre as prateleiras repletas de encantadoras peças de cerâmica e tecidos coloridos. Seu Alberto, um homem de sorriso caloroso, ficou sensibilizado pela determinação dela e decidiu lhe oferecer um trabalho informal. Elise começava a trabalhar assim que chegava à loja, ajudando na organização dos produtos, embalando peças e até mesmo criando pequenas esculturas em cerâmica. Ela era discreta sobre suas atividades e levava seu salário para casa em segredo, pois sabia que seu padrasto não poderia saber do seu trabalho. Aquela pequena renda extra significava muito para ela e para sua mãe. Era uma forma de conquistar um pouco de independência e estabilidade financeira em meio a um lar tumultuado. A presença de Elise na loja de seu Alberto era reconfortante, não apenas para ela mesma, mas para o idoso também. Ele admirava a coragem dela e a maneira como lidava com suas responsabilidades. *** Por volta das 20:00 horas Leoni estava visivelmente alterado quando Anne abriu a porta. Seus olhos injetados de raiva e suas mãos tremendo denotavam uma mistura perigosa de raiva e desespero. Um cheiro de álcool impregnava o ar, revelando que ele havia buscado conforto na bebida antes de aparecer ali. O rosto de Anne imediatamente se contorceu em medo ao ver a condição em que seu marido se encontrava. Tentando manter a calma, ela o recebeu com um cumprimento incerto. No entanto, toda a serenidade que ela tentava expressar logo evaporou quando Leoni exigiu dinheiro com uma voz carregada de ameaças. Anne, tentando resguardar-se e proteger sua filha, disse que não possuía nenhum valor significativo no momento. Mas suas palavras não agradaram Leoni, que começou a se exaltar ainda mais. Seus olhos pareciam faíscas prestes a explodir em chamas, e suas mãos se fecharam em punhos tensos. Continua...Elise — Você é novata? — perguntou alguém, me deixando nervosa por não conseguir identificar quem falava. No entanto, tentei agir com naturalidade. — Desculpe-me, é que nunca a vi antes.— Não se desculpe, sou novata, primeiro dia hoje — respondi, tentando parecer segura.— Prazer, sou Natasha — ela se apresentou com um sorriso meigo, e eu já estava impaciente com ela. — Como se chama?— Sou Elise, sua nova colega — respondi, tentando parecer simpática. — Preciso ir, vou medicar o paciente Afonso — completei.— Claro! O paciente precisa do medicamento — Natasha concordou. — Quem sabe mais tarde a gente conversa mais.— Claro — respondi enquanto voltava a caminhar, considerando-a uma mulherzinha irritante.Alguns segundos depois, cheguei no quarto de Afonso, retirei o frasco do meu bolso, preparei a seringa com 15mls e apliquei cuidadosamente no soro dele. Sabia que em alguns minutos ele começaria a sentir os efeitos colaterais.— Eu te avisei que não iria sair impune — aproximei-me
Elise Eu queira que fosse Afonso aqui comigo no lugar de Geraldo. Mas ele prefere ficar com Tessa, Afonso tinha direito de escolha antes de se envolver comigo, agora é tarde para quer consertar as coisas, ele é meu e de mais ninguém. Se ele não vai ser meu, também não será de Tessa. Preciso ter um acerto de contas com Afonso, o bom é que ela facilitou as coisas para mim. Não posso entrar no hospital, avisariam para Tessa, tenho que arrumar um jeito de entrar sem desconfiarem, alguns segundos depois tive uma ideia. Peguei meu celular que estava próximo a minha bolsa e liguei para Alzira, é uma velha amiga que trabalha no hospital que Afonso está.— Alô? — Olá, Alzira — falei assim que ela atende — Oi, Elise — respondeu — Quanto tem que não covesamou, e a garotinha como está?— Está bem, às vezes tira minha paciência, você sabe que não sou muito paciente, mas eu amo a pirralha. Quem está complicando as coisas é o pai dela. — O que aquele CEO gostoso poderia ter feito de tão ruim?
Elise Afonso me desapontou. Em alguns momentos, achei que ele largaria a chata da esposa para ficar comigo e a nossa filha. Ele não agiu como um pai, não mostrou nenhum amor de pai para a minha filha, Anastácia. Ele não esteve presente nos momentos importantes dela - não estava lá quando disse sua primeira palavra, nem quando deu seus primeiros passinhos ou sorriu pela primeira vez. Todos esses momentos passaram sem a presença dele. Já a "filhinha" dele, Katherine, recebeu toda a atenção. Também não cumpriu a sua parte do nosso acordo. Depois de enviar as filmagens para a casa de Afonso, fiquei no meu carro analisando a casa á alguns metros de distância. Vi o momento em que um médico chegou na casa, parece que as coisas estão difíceis no "doce lar". Alguns minutos depois, Afonso apareceu com uma caixa de bombons e um buquê de flores, tentando se redimir com suas "boas ações". Ele é patético, tentando convencer a todos que está agindo corretamente. Mas quem ele pensa que é? Tenho
Tessa Estou em casa, ansiosa por notícias de Afonso. Desejei muito a recuperação rápida dele, especialmente porque minha filha estava sentindo muito a sua ausência. Mesmo que Katherine não o tivesse visto por apenas algumas horas, ela estava habituada a brincar com seu pai antes de sua saída para o trabalho. Neste momento, Afonso não estava aqui.Katherine, com seus olhinhos curiosos, balança a cabeça para todos os lados, e com um sorriso inocente, aponta para a cadeira vazio e pergunta: "Papá? Cadê?" A voz, ainda em formação, se mistura com um balbucio de "pa-pá", enquanto as mãozinhas pequenas gesticulam, buscando a presença dele.— O papai precisou sair cedo, meu amor. Mas quando ele chegar, ele vai brincar muito com você— falou Tessa. Sinto-me péssima em ter que mentir, mas não vou dizer que o papai está no hospital. Ela tem pouca idade para entender.Me questionava sobre como uma criança poderia lidar com toda a complexidade burocr
Tessa chegou na recepção do hospital, ela sabia que seu marido, Afonso, estava hospitalizado e precisava de informações sobre seu estado. A recepcionista, com um sorriso gentil, perguntou o nome do paciente para poder ajudá-la.— Afonso Haward — respondeu Tessa. — Vou verificar no sistema!Após alguns segundos, ela olhou para a tela do computador e encontrou as informações necessárias. Com uma expressão séria, ela informou a Tessa: — Seu marido está na ICU (Intensive Care Unit).— Mas o que aconteceu com ele? — indagou Tessa. — A única coisa que sei é que ele sofreu uma overdose e alguém chamou a emergência — disse a recepcionista. — Mas o Dr. James vai te explicar melhor o que aconteceu.Nesse meio tempo, o Dr. James chegou à recepção, prestes a questionar a recepcionista sobre possíveis informações procuradas por algum membro da família do paciente Afonso Haward. Foi então que a recepcionista informou que Tessa era a esposa do paciente. O médico então solicitou que ela o acompanh
Afonso sentia-se desesperado. Ele decidiu sair um pouco para espairecer e tentar acalmar a mente. Sem ter um destino específico em mente, Afonso acabou parando em um bar famoso da cidade. Ele sentou-se no balcão, estava buscando algo que pudesse ajudá-lo a esquecer os problemas. — Olá, é a sua primeira vez aqui? O que gostaria de beber? — perguntou o barman. — Sim, é a minha primeira vez aqui. Vou querer um uísque forte. O barman preparou o whisky e Afonso o tomou de uma só vez, fazendo uma careta e batendo o copo na bancada. O líquido desceu quente pela garganta, deixando uma sensação de calor. À medida que a noite avançava, Afonso continuou a pedir mais doses de whisky,no entanto, à medida que as doses aumentavam, sua capacidade de discernimento diminuía.Afonso ficava cada vez mais embriagado,a euforia e desinibição tomavam conta dele. Sua mente parecia flutuar em um estado de leveza, como se todas as preocupações e problemas tivessem sido temporariamente esquecidos. No entan
Último capítulo