Tessa
Estou em casa, ansiosa por notícias de Afonso. Desejei muito a recuperação rápida dele, especialmente porque minha filha estava sentindo muito a sua ausência. Mesmo que Katherine não o tivesse visto por apenas algumas horas, ela estava habituada a brincar com seu pai antes de sua saída para o trabalho. Neste momento, Afonso não estava aqui.Katherine, com seus olhinhos curiosos, balança a cabeça para todos os lados, e com um sorriso inocente, aponta para a cadeira vazio e pergunta: "Papá? Cadê?" A voz, ainda em formação, se mistura com um balbucio de "pa-pá", enquanto as mãozinhas pequenas gesticulam, buscando a presença dele.— O papai precisou sair cedo, meu amor. Mas quando ele chegar, ele vai brincar muito com você— falou Tessa.Sinto-me péssima em ter que mentir, mas não vou dizer que o papai está no hospital. Ela tem pouca idade para entender.Me questionava sobre como uma criança poderia lidar com toda a complexidade burocr