Benjamim a puxou, a encostando contra a parede. Seus beijos recomeçaram com ainda mais intensidade, enquanto suas mãos exploravam o corpo dela, arrancando-lhe um gemido abafado. Interrompeu o beijo por um instante, sua voz saindo rouca, quase como uma súplica:— Vamos para o meu quarto?A porta foi fechada, e Megan se viu encostada nela. Os beijos ficaram ainda mais quentes, urgentes. Desde que a observou cuidando dele em sua casa, Benjamim desejava provar daqueles lábios; quase o fez no hospital. Mas agora, ali, podia explorá-los sem restrições, com liberdade.Megan sentia o quanto ele a desejava, o quanto sua excitação era evidente ao pressionar seu corpo contra o dela. Com movimentos firmes, Benjamim desfez o nó do cinto que prendia o robe, deixando a peça escorregar por seu corpo, tudo isso sem descolar os lábios dos dela.Ele segurou sua cintura novamente, a guiando até a cama. Quando ela se deitou, ele se afastou por um momento para observá-la. Ali, sobre os lençóis, com a respi
Benjamim abriu os olhos, a respiração ainda pesada, e encontrou Megan limpando a boca com um gesto tímido, embora o brilho de desejo em seus olhos traísse qualquer vergonha. Ela estava ajoelhada entre suas pernas, os calcanhares sob o corpo, e aquela visão; tão crua e provocante, era quase insuportável.Megan exalava sensualidade sem esforço. Sua beleza natural, os traços delicados e o jeito como o levou ao êxtase momentos antes o deixavam completamente rendido.— Você vai me deixar louco, pequena — murmurou, inclinando-se para frente e segurando o rosto dela com as mãos, o polegar traçando a linha de seu queixo.Benjamim a beijou com fome, os lábios exigentes enquanto exploravam os dela. Ainda no beijo, segurou o braço dela com firmeza, um convite silencioso para que se levantasse. Megan obedeceu, rompendo o contato dos lábios por um instante, os olhos fixos nos dele, carregados de expectativa.Ela ficou de pé entre as pernas dele, o corpo exposto à luz suave do ambiente. Benjamim de
Benjamim continuou focado naquele ponto sensível, os dedos trabalhando com precisão até que um gemido agudo escapou dos lábios de Megan. Ele sentiu os músculos internos dela se contraírem com força ao redor de seus dedos, um sinal inconfundível de um orgasmo intenso.As unhas dela cravaram em seu ombro, e ele podia sentir as pulsações involuntárias do corpo dela, cada contração confirmando o prazer avassalador que a consumia. Envolvendo a cintura dela com o outro braço, Benjamim a segurou firme, acelerando os movimentos para intensificar tudo, até sentir um jorro quente escorrer de dentro dela, molhando sua mão.Lentamente, ele retirou os dedos, o corpo dela ainda tremendo. Inclinou-se e depositou um beijo suave entre os seios dela, a pele quente sob seus lábios. Ao erguer o olhar, encontrou os olhos de Megan; uma expressão indecifrável, uma mistura de vulnerabilidade e desejo que o intrigou. Sem desviar o olhar, ele levou os dedos, ainda brilhando com o prazer dela, à boca, chupando-
Envoltos em roupões macios, Benjamim e Megan saíram do banheiro, a pele ainda quente e levemente úmida do banho prolongado. O que começou como uma simples ducha se transformou em outra sessão de toques e carícias, os corpos reacendendo o desejo com a mesma intensidade de antes, prolongando o momento até que o vapor enchesse o ar.Megan caminhou até o sofá, pegando a camisola e a calcinha que deixou lá, com a intenção de voltar para seu quarto. Seu coração batia rápido, a mente dividida entre o prazer que ainda reverberava em seu corpo e a necessidade de se recompor. Benjamim, percebendo o movimento, interrompeu-a com um olhar que misturava desejo e suavidade.— Não quer dormir aqui essa noite? — perguntou, a voz baixa, um nítido convite.Megan hesitou, os dedos apertando o tecido da camisola. — É melhor eu ir para o meu quarto. Se eu ficar, posso acabar machucando seu ferimento durante o sono — respondeu, a desculpa soando frágil até para ela enquanto juntava suas coisas.Era a única
O pior em tudo isso, o assassino não foi punido. A falta de provas, segundo as autoridades, o deixou em liberdade. Caio, devastado, sabia que não tinha as habilidades para confrontar o homem diretamente. Mas ele tinha inteligência, tecnologia e recursos. Com uma determinação fria, começou a rastreá-lo, usando suas conexões no mundo da tecnologia para localizar o responsável pela morte da irmã.Foi assim que chegou até Benjamim. Caio ofereceu seus serviços; sua expertise, sua lealdade inabalável, em troca de um único favor: capturar o assassino e entregá-lo vivo. Ele queria ser o responsável por aquela justiça. Só o sangue daquele homem em suas mãos aplacaria a dor e honraria a memória de Camila.Benjamim ouviu a proposta de Caio em silêncio, os olhos avaliando o homem à sua frente. A expertise tecnológica de Caio e sua determinação eram valiosas, uma adição estratégica à sua organização. Após um momento, ele aceitou os termos, mas sua voz carregava um aviso gélido:— A lealdade é ineg
Sophia se afastou da janela, o olhar inquieto caindo sobre o relógio de pulso. Já passava da meia-noite, e Andrew ainda não havia retornado. Ele conhecia as regras rígidas de Benjamim, mas parecia fazer questão de desafiá-las a cada oportunidade. Com um suspiro frustrado, ela pegou o celular e discou o número dele, os dedos tamborilando impacientemente na escrivaninha.Por sorte, Andrew atendeu após poucos toques. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Sophia já o repreendeu, a voz carregada de irritação.— Onde você está, seu irresponsável? Sabe que horas são? — disparou, sem dar espaço para desculpas.— Calma, general — respondeu Andrew, o tom provocador, com um riso abafado. — Eu sei que horas são.— Não sou general! — retrucou ela, o cenho franzido. — Só tento não sobrecarregar o Benjamim. Ele já tem problemas demais para lidar com dois adultos como nós. Ou melhor, uma adulta e um marmanjo mimado como você.Andrew riu, claramente se divertindo com a provocação.— Mas você fal
Megan afastou o travesseiro do rosto, virando-se de lado na cama e abraçando-o com força, como se pudesse conter a tempestade de pensamentos que a assolava. Em silêncio, ela se repreendia, questionando-se com uma mistura de culpa e fascínio.— Como você deixou isso acontecer, Megan? — murmurou para si, a voz abafada contra o tecido. — Você se entregou completamente naquele quarto, fez coisas que nunca imaginou... Mas, meu Deus, tenho que admitir: nunca estive tão excitada na minha vida.A lembrança de como ficou exposta para Benjamim; pernas abertas, corpo vulnerável sob o olhar faminto dele, trouxe um frio na barriga. Sua boceta pulsou, traiçoeiramente, reagindo ao calor daquela memória. Ela apertou o travesseiro com mais força, tentando sufocar o desejo que ainda queimava.— Se controla, Megan! — repreendeu-se, o tom mais firme. — Que fogo é esse, mulher? Tá, ele é gostoso. Absurdamente gostoso. Mas você precisa manter o foco. Ele é um homem mergulhado no mundo do crime. Não é o tip
Megan agradeceu à senhora com um sorriso tímido e seguiu Marcos para fora da cozinha, sentindo o peso dos olhares das outras mulheres em suas costas. Assim que a porta se fechou atrás deles, as conversas sussurradas começaram, abafadas, mas carregadas de curiosidade.— Essa aí é a nova namorada do senhor Benjamim? — perguntou uma das empregadas, os olhos brilhando com interesse.— Ela é bem bonita — comentou outra, a voz carregada de desdém.— Pelo menos não parece arrogante como a Harper. Aquela mulherzinha era insuportável — retrucou a terceira, franzindo o nariz ao lembrar da ex de Benjamim.A senhora mais velha, que ainda observava a porta, interrompeu com um tom firme, mas não sem afeto.— Vocês deveriam estar trabalhando, não fofocando sobre a vida do patrão.As três mulheres trocaram olhares culpados e se dispersaram rapidamente, voltando aos seus afazeres. A senhora, sozinha agora, deixou o olhar vagar para o corredor onde Megan e Marcos haviam desaparecido. Um leve sorriso cu