Megan ainda parecia desacreditada com tudo que estava acontecendo e com o problema no qual havia se metido. Era pedir demais continuar vivendo sua vida pacata?
— Preciso levá-lo agora. Quanto mais eu demorar para buscar tratamento, maior será o risco. Posso pedir que mais dois homens que estão lá fora entrem? — ele pediu, respeitoso, já que a casa era dela.
Incapaz de responder com palavras, Megan apenas fez um leve gesto com a cabeça, concedendo sua permissão. Caio dirigiu-se à porta e sinalizou para que dois homens entrassem. Assim que chegaram, ele foi direto:
— Benjamim está no sofá e está ferido. Peguem-no com cuidado e levem para o carro. Eu vou em seguida.
Os dois homens obedeceram sem hesitação e carregaram Benjamim cuidadosamente para fora. Assim que eles saíram, Megan pareceu recobrar a lucidez e se aproximou de Caio.
— Aqui está o celular dele.
Caio pegou o aparelho, lançou um olhar para Megan, que ainda parecia assustada, agradeceu e reforçou o pedido:
— Obrigado por