Espertinho

Megan continuava bebendo no balcão, alheia ao ambiente ao seu redor. O dono do bar, atento, mantinha os dois sob observação. Ele notou as segundas intenções do homem ao lado dela, que insistia em pagar suas bebidas, mas mal tocava nas próprias, claramente tentando deixá-la bêbada.

— Cadê aquela sua amiga que sempre vinha com você? — perguntou o barman, tentando alertá-la com um tom casual.

— Ela não pôde vir hoje. Deve estar ocupada com a nova patroa dela — respondeu Megan, a voz carregada de ressentimento.

O homem ao seu lado franziu o cenho, confuso com o comentário, mas não disse nada. O barman, no entanto, insistiu, preocupado.

— Já que seus amigos não vieram, não acha melhor parar de beber? — sugeriu, com cuidado. — Não tem ninguém para te levar para casa.

— Eu posso levá-la para casa — ofereceu o homem ao lado, com um tom que soou suspeito.

Era exatamente o que o dono do bar queria evitar. Ele percebeu que o homem poderia tentar se aproveitar do estado de Megan, que já começava
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