No carro, durante todo o trajeto, Benjamim segurou a mão dela, mas não trocaram uma palavra enquanto seguiam em direção à mansão. Sophia e Caio também preferiram permanecer em silêncio, e aquele percurso pareceu mais longo que o habitual.
Ao chegarem, Benjamim pediu que Caio e Marcos, que os seguira em sua moto, o aguardassem no escritório. Após eles saírem, foi a vez de Megan, já que Sophia havia subido.
— Quero que me espere lá em cima, no seu quarto — disse ele, com um tom firme.
Naquele momento, ela o encarou nos olhos, não respondeu e apenas soltou a mão que ele ainda segurava. Subiu as escadas lentamente, enquanto ele a observava, o maxilar travado. Quando a silhueta dela desapareceu, ele fechou os olhos e respirou fundo, tentando se recompor. Benjamim se dirigiu ao escritório e, ao entrar, foi direto ao ponto, sem rodeios.
— Quero que, a partir de amanhã, monitorem aquele armazém. Precisamos saber os horários das trocas de turno, as entregas, todas as movimentações possíveis. T