Ao se aproximar do corredor que levava à porta do quarto, Caio notou os sorrisinhos mal disfarçados dos dois seguranças postados ali. Antes que pudesse perguntar o motivo, os gemidos abafados vindos de dentro do quarto chegaram aos seus ouvidos, explicando tudo. Ele balançou a cabeça, um misto de diversão e reprovação no olhar.
— É melhor vocês irem para o final do corredor — disse Caio, a voz firme, mas com um toque de ironia. — Sabem o que o Benjamim pode fazer se abrir essa porta e pegar vocês aí, plantados, escutando tudo. Vamos, se mandem.
Os seguranças trocaram olhares, contendo o riso, e se afastaram rapidamente. Caio ficou parado por um instante, o som dos gemidos ainda ecoando em sua mente.
— Acho que não vou precisar interferir em nada — murmurou para si, um sorriso torto surgindo enquanto se afastava da porta, aliviado por saber que tudo estava mais do que bem.
Dentro do quarto, a paixão entre Benjamim e Megan não dava sinais de esfriar. Ele a penetrava com estocadas prof