No dia seguinte, durante o café da manhã, Lorena e Rick estavam sentados à mesa, o cheiro do café fresco preenchendo a cozinha. O som suave das xícaras sendo mexidas e o calor do ambiente traziam uma sensação de conforto.
Lorena, com a cabeça ainda cheia de pensamentos sobre o ocorrido no evento, olhou para Rick e decidiu contar a verdade que Stella havia revelado sobre a gravidez.
— Rick, ontem a Stella falou sobre a gravidez... ela disse que está grávida de você. – Lorena começou, sua voz carregando uma leve preocupação, mas também alívio por finalmente poder compartilhar tudo com ele.
Rick, ouvindo o relato de Lorena, respirou fundo, sua expressão séria.
— Que bom que sabemos a verdade... olha só o plano que ela tinha, essa mulher está sem limites. – Ele disse, os olhos estreitando-se em raiva. – Mas isso vai acabar hoje.
Lorena olhou para ele, os olhos suaves, tentando afastar a tensão do momento. Ela queria aproveitar o dia, independentemente
Eles passaram o dia se divertindo, indo em vários brinquedos, rindo e aproveitando o tempo juntos. Quando estavam na roda-gigante, Rick ficou atrás de Lorena, ambos abraçados, assistindo às crianças brincarem ao longe. Foi quando ele, com um sorriso, falou:— Eu quero um filho. – Rick disse, a sinceridade em sua voz.Lorena se virou para ele, surpresa com a afirmação.— O quê? – Ela perguntou, com os olhos arregalados, claramente chocada.Rick sorriu e a olhou com ternura.— Eu disse que quero um filho. – Ele repetiu, a voz calma e cheia de propósito.Lorena, um pouco sem palavras, olhou para ele com carinho e um toque de preocupação.— Meu amor, acho melhor... – Ela começou, mas foi interrompida por Rick.Ele a olhou com uma expressão mais séria e com um leve sorriso travesso.— Amor, você não quer ter filhos? – Rick perguntou, sua voz misturando preocupação e carinho.Lorena respirou fundo, sentindo uma onda de
Enquanto isso, na casa de Rick...A casa estava silenciosa, o som do vento balançando as cortinas da janela era o único barulho que se ouvia. Rick estava em seu quarto, deitado na cama, pensando em tudo o que havia acontecido nas últimas semanas. A luz suave do abajur iluminava seu rosto, mas ele não estava conseguindo dormir. A paz da noite foi quebrada quando, de repente, a porta do seu quarto foi aberta abruptamente.Rick puxou sua arma imediatamente, a mão firme, apontando em direção à porta.– Quer morrer, porra? – Ele gritou, seus olhos intensos de raiva e alerta. – O que aconteceu para você entrar assim?Gustavo, sem hesitar, levantou as mãos em sinal de paz, tentando manter a calma diante da reação de Rick.– Desculpa por entrar dessa forma, Rick. Mas eu acho que é importante. Chegou um bilhete para você. – Gustavo explicou, com a voz calma, mas seu olhar também estava cheio de urgência.Rick olhou para o relógio, ve
– Nunca confiei nele. Vamos continuar ouvindo. – Camila falou, seu tom de voz grave e com um toque de desconfiança. Ela estava começando a ligar os pontos, mas a revelação a deixou igualmente chocada.Voz feminina: – Vou colocar um fim nisso. Vou matar aquela vadia da Lorena.Lorena sentiu o sangue gelar. Ela apertou os punhos, enquanto a voz de uma mulher continuava a ecoar em sua mente.– Eu já disse que você não vai encostar um dedo na Lorena. – A voz de Matt estava mais calma, mas ainda com um tom firme.Voz feminina: – Se você não sair da minha frente, mato você e ela. Essa vadia está te deixando fraco, você está esquecendo de quem você realmente é por causa dela. – Ela disse com uma raiva clara em sua voz.– Você não sabe do que está falando. – Matt falou, claramente irri
Stella, do lado de fora, ainda mais ameaçadora — Lorena, abra essa porta. Sei que você está aí dentro. Não vai aparecer não? Se você não sair daí eu vou começar a matar um por um nesse hospital! – Stella gritou com uma raiva que parecia atravessar as paredes.Rick, com a voz agora mais grave, já sabendo da situação — Lorena, é a Stella? – Ele perguntou, já sentindo o perigo.Lorena, com o medo tomando conta de seu corpo — Sim... Rick, eu estou com medo. – Ela respondeu, a voz quebrando um pouco.Rick, tentando acalmar e ao mesmo tempo avisar — Lorena, fique escondida. Não abra essa porta. Eu estou chegando.Lorena sentiu o peso das palavras dele, sabendo que Rick não estava brincando. A sensação de alívio misturado com medo a dominava.— Cami, o Ric
Dentro do hospital...O ambiente dentro do hospital estava tenso e opressor. Stella, furiosa e determinada, havia finalmente conseguido abrir a porta da sala onde Lorena e Camila estavam se escondendo. Porém, as duas, com instinto de sobrevivência, conseguiram escapar rapidamente pela janela antes que Stella as alcançasse. O cheiro de desinfetante misturado com o medo estava no ar, e o som dos passos apressados de Lorena ecoavam pelos corredores deserta, interrompidos apenas pelos gritos ameaçadores de Stella.— Não fuja, Lorena! Não fuja, porque vai ser pior... — Stella, gritando, com raiva.Lorena corria, a respiração entrecortada pela tensão. Suas lágrimas desciam, misturadas ao suor da correria, mas ela não podia parar. As pernas tremiam e o coração batia forte no peito, como se quisesse saltar. O medo tomava conta dela, mas a necessidade de escapar a mantinha em movimento.— Sua vadia, filha de uma...
Quando Rick vira o corredor, vê – Stella, empurrando a porta. Eles correm o mais rápido que pode. Quando chega na porta, ele vê Stella com a arma apontada diretamente para Lorena. O ambiente estava pesado, a tensão no ar era palpável. O som dos passos de Rick se misturava com os gritos de Stella, e a situação parecia se arrastar em câmera lenta.– Stella, larga a arma! – Rick gritou, a voz cheia de autoridade, mas também de desespero.Stella, ao ouvir a voz de Rick, virou-se lentamente, um sorriso torto no rosto, mas com os olhos cheios de raiva.– Que bom que você está aqui, Rick. Assim, pelo menos, você vai ver o que vou fazer com essa vadia. Vou matar ela. – Ela falou com veneno nas palavras.– A única que vai morrer aqui hoje, é você Stella.Rick, sem hesitar, fez o que era necessário. Ele rapidamente puxou a arma e atirou, acertando a mão de Stella, fazendo com que a arma caísse no chão.– Desgraçado! Você atirou em mim! Você não tem coragem de me matar, sabe que não pode fazer is
Rick se aproximou do seu carro, estacionado em frente ao hospital, com o cheiro de pólvora e sangue ainda no ar. A manhã estava fria, e o silêncio, interrompido apenas pelos passos apressados de alguns policiais e médicos, parecia pesar sobre ele. Gustavo havia levado Lorena até o carro, e Rick sentiu uma mistura de alívio e angústia ao vê-la ali, viva, mas marcada pelo terror da noite. Ele tirou o terno que estava sujo de sangue, sentindo o peso da tensão diminuir um pouco, mas o medo ainda era palpável.Ao se aproximar de Lorena, que estava sentada no banco do carro, ela se levantou rapidamente, se jogando em seu colo, seus ombros tremendo com o peso das lágrimas que finalmente começaram a cair. O cheiro de perfume suave dela misturado com o leve odor de desinfetante do hospital estava em sua pele, e o toque de suas mãos frias nas dele trouxe um alívio imediato.– Meu amor, calma, já passou. – Ele disse, com a voz rouca e calma, acariciou seus cabelos com carinho, tentando transmitir
Do lado de fora do hospital, o ambiente estava carregado de tensão. Lorena estava abraçada a Rick, sua respiração ainda ofegante, sentindo o calor do corpo dele confortando-a, mas também tentando afastar o medo do que havia acontecido dentro do hospital.Eles estavam em pé na entrada, tentando se recuperar, quando um homem se aproximou. O som das suas botas pesadas no piso molhado ecoava enquanto ele se aproximava, e Lorena olhou para ele.– Rick, meu amigo, se me permite, gostaria de conhecer a sua noiva. – Bruno disse, com um sorriso amistoso, mas cansado.– Claro, meu amigo. Bruno, essa é Lorena. – Ele colocou a mão nas costas dela, quase como se a estivesse protegendo.– Lorena, prazer em te conhecer, apesar das circunstâncias tão... difíceis. – Ele estendeu a mão. Ele parecia tão cansado quanto todos os outros, mas havia algo reconfortante na sua presença.– Prazer em conhecê-lo também, Detetive Bruno. – Lorena, com um sorriso tímido, ainda pr