Ana madrugou correndo até lá, certamente cheia de expectativas, mas acabou se deparando com esse advogado, o que a abalou profundamente.
Leo cerrava os punhos e encarava o advogado com frieza, enquanto este tentava se atribuir méritos.
- Na sua opinião, o que é justiça e equidade na lei? Encarar uma mãe que perdeu seu filho e agir com esse sarcasmo superior, fazendo-a sair desesperada?
Leo apertou ainda mais os punhos, sua voz ficando cada vez mais fria.
O advogado começou a suar frio imediatamente. Como... Como as coisas saíram tão diferentes do que ele imaginava?
Ele sabia que a mulher estava isolada, incapaz de disputar a custódia da criança com a família Santos. Leo não deveria estar feliz?
Por que a expressão de Leo parecia tão terrível, como se ele fosse devorá-lo?
Antes que o advogado pudesse dizer algo, Leo se virou e disse:
- Já que esse escritório de advocacia não pode fazer justiça, acredito que não tenha mais razão para existir. Pense no que você vai fazer daqui para frente