Pedro sentiu o calor emanando da grande mão de Leo, um pouco desconfortável, querendo esquivar-se. No entanto, ao levantar os olhos e ver o gesso espesso no braço esquerdo de Leo, ele se conteve. No entanto, seu rosto jovem e alvo adquiriu uma ligeira coloração vermelha, de forma imperceptível.
Ao ver a expressão do menino, Ana não pôde deixar de suspirar interiormente. Seria essa a chamada atração do laço sanguíneo? Ela sabia que Pedro sempre foi uma criança orgulhosa e precoce, comportando-se como um pequeno adulto. Ela nunca o viu tão tímido antes. Ana suspirou.
- Pedro, por que você não sai um pouco? Tenho algo para conversar com Leo.
Pedro, ouvindo isso, olhou para Ana com alguma confusão. Ao ver a seriedade em seu rosto, não falou mais e saiu.
Com Pedro fora e a porta fechada, Ana falou com sinceridade.
- Como você está se sentindo agora? Ainda dói em algum lugar?
- Você está preocupada comigo?
Ana ficou momentaneamente sem palavras. Ouvir Leo expressar gentileza era raro, o que