Essa situação repentina era algo que ninguém esperava. Quando alguém percebeu o que estava acontecendo, já era tarde demais para impedir.
Uma multidão ao redor não conseguiu conter o grito de surpresa, e até os mais medrosos fecharam os olhos e soltaram gritos de medo.
O carro se aproximava em alta velocidade em direção a uma criança tão pequena, que não havia espaço para ela se esquivar. Ela seria atingida e lançada pelo impacto.
No meio da multidão, Luísa estava com os olhos arregalados, observando a cena.
Nesse momento, não havia medo em seu coração, apenas excitação e empolgação.
Nos últimos dias, as pessoas que ela havia enviado não conseguiram encontrar uma oportunidade para agir. Ana estava mantendo um olhar atento nesse pestinha, com adultos indo buscá-lo na creche todos os dias.
Luísa também não se atreveu a agir precipitadamente, mas hoje ela não sabia o que havia acontecido. De repente, encontrou a oportunidade de pegar esse moleque desprevenido.
Pedro olhou para o carro se