Em Terras Sombrias
Em Terras Sombrias
Por: Asornegro-Dark
Prologo

Daiana Hereza Nunez 

Desde pequeno sempre tive muita curiosidade em saber ou porque nos dá existência. Qual é o objetivo de viver? Qual a nossa missão cá na Terra? Se existem outros planetas outros seres vivos, ou o nosso planeta é o único com vida, e por que torná-lo único e não outros. Aos 15 anos, eu ia fazer o segundo ano do ensino médio, em uma escola pública, pois meu país não tinha boas condições financeiras e fui obrigado a fazer outra coisa que nunca permiti. Ela disse que não precisava disso porque ainda trabalha como empregada doméstica, seu trabalho era limpar casas de senhorios de classe média. No meu país, ele era jardineiro, ambos trabalhavam na mesma casa, na maioria das vezes, surgiu uma oportunidade de trabalhar fora do local, eles pareciam pensar duas vezes em tudo para mim.

Fazíamos parte da classe baixa, muito baixa mesmo, apesar de trabalharmos mais dois países, ou o salário era muito pouco, às vezes não tínhamos o suficiente para pagar as contas da casa, ou o aluguel.

Os anos foram passando e nossa situação piorava, depois de concluir ou lecionar, queria muito entrar na universidade, era ou sonho em fazer gastronomia, é porque sempre vou na mina cozinhar pratos deliciosos, mas infelizmente não não ser possível, bem, me pai depois de ter brigando no trabalho com o seu chefe, fui dispensado. Isso porque meu pai simplesmente se recusou a aceitar uma situação de traição à esposa.

Consequentemente, disso meu pai recebeu a demissão e sem prestação. Minha também sabia da situação, mas para acompanhá-la preferiu ser legal, daí pra frente as coisas ficaram cada vez piores em nossa casa. Meu pai já não conseguiba empgo em nenhum lugar ou área. Vivemos numa pequena cidade de São Tomé e Príncipe, no distrito de Água Grande (São Tomé), a maioria da população era dependente da agricultura e pecuária, e outros que não tinham campos para ou cultivo mudaram-se para a cidade para Trabalho, isso não Significa que éramos todos domésticos, mais do que eu poderia ficar feliz com isso.

À medida que nossa situação financeira piora, começo a beber, por frustração com a vida, e de vez em quando me entrego a beber. Tornou-se um homem desprezado e

alcoólatra, que só falava palavras de baixo calão, tentou me vender em troca de dinheiro para sustentar sua vida de alcoólatra. Uma vez ele ficou em casa bêbado e tentou brigar com minha mãe, pelo que me defendeu de sua escola e de seus ataques verbais.

Com o passar do tempo, pensei no meu país e só por decepção, ele não era o tipo de homem que me orgulhava em Chamar de Pai, por onde ele passou, ele era o nosso nome no lama. Isso também fez con que minha mãe fosse dispensada. É assim que nossas vidas acabaram, mais uma vez, não temos mais esperanças na fé, mas nunca servi a religião de nossos filhos. Como fui obrigada a procurar um emprego, um começo difícil mas com persistência, consegui um emprego doméstico no centro da cidade.

Minha mãe ainda tentou me convencer de que ainda não precisava, que ela mesma faria, mas não queria brigar e disse: não. Quando eu pai ficou sabendo, a reação dele não foi totalmente ou o oposto do que ele esperava, estávamos em casa quando ele estava bêbado no cambalhotar e incapaz de suportar o próprio peso. Ele estava totalmente transtornado e pronunciou palavras, que falou tanto para minha mente quanto para minha mãe, não sabia o que dizer ou fazer, simplesmente saía de casa para correr e chorava compulsivamente.

Quando comecei pensei que tudo seria melhor, ou menos, se eu estivesse na minha cabeça. Depois de três meses trabalhando na casa dos dois "Cardoso" ia ser uma experiência nada mais, além de lidar com uma senhora da casa que te tratava como se fosse escrava. Bom, como precisava fazer o trabalho, ele não se conectava muito, não prestava atenção nas coisas que ele mesmo dizia. Fazia ou meu trabalho como deve ser e não o fim de semana para minha casa. Duas semanas depois descobrimos que minha mãe tinha um tumor no cérebro, então senti que meu mundo tinha acabado, ao invés de ser forte por ela e por mim, ou me pai bem, el sequer se importou ou disse algo, para ele, o único coisa de relevância era ou álcool.

Nesta luta estava simplesmente eu e minha mãe e mais ninguém. Eu me encontrava totalmente esgotada e arrasada, sentia que nada mais fazia sentido, um dia eu ia perder minha mãe. Ela era tudo o que precisava, para viver e continuar sua luta.

Por sorte ou acaso, um amigo do centro médico onde minha mãe foi diagnosticada com câncer no cérebro. Quando vi que havia uma pequena possibilidade de que minha filha pudesse ser curada, um grande alívio veio de mim e vi que finalmente podia respirar melhor. E com a ajuda dele, conseguimos ir para a Holanda e por causa disso, resolvemos os dias em que suas vidas foram jogadas fora por ele, sem chance de se defender.

Onde minha vida se transformou num fundo de um poço, sem fim. Eu estava quebrado nos estilos de milhões de cacos, com as luzes apagadas, eu estava no escuro, e mais de uma vez, na vida eu estava me fazendo comer ou pão ou o demônio amassou.

Foi aí que comecei a questionar se realmente existia um ser superior, foi aí que comecei a questionar se realmente vivia para parar neste mundo, para ser feliz ou para sofrer, se esse realmente era ou era o meu destino.

Terras Amargas, onde pude conhecer o verdadeiro inferno. Onde eu questionei quem eu era aquele mundo maldito.

Como vivia nos braços de Alexandre Fontinella, não tinha mais vida do que estava destinado a sofrer e isso nada mais.

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