Eduardo acendeu a última vela da sala de estar e ajeitou a vitrola, deixando uma melodia suave preencher o ambiente. Cada detalhe daquela noite havia sido pensado minuciosamente. Não havia espaço para erros.
Sophia entrou sorridente, com um brilho quase febril nos olhos. O vinho havia lhe dado um rubor discreto, os ombros relaxados, a língua solta. Para ela, aquele momento era a prova de que finalmente conquistara de volta o homem que sempre acreditou ser seu.
Isso me lembra os velhos tempos ... disse, acomodando-se no sofá, cruzando as pernas com charme calculado. Você sempre soube como me conquistar, Eduardo.
Ele forçou um sorriso, sentando-se ao lado dela.
Talvez eu tenha esquecido algumas coisas pelo caminho… mas ainda sei agradar quem merece.
Sophia riu, inclinando-se mais perto.
E eu mereço, não é? Afinal, sempre estive do seu lado… sempre cuidei de você, mesmo quando todos te viraram as costas.
Eduardo a observava, o coração disparado. Sabia que o efeito do vinho c