43. Epílogo
Mariana está com trinta e duas semanas de gestação. Perdida em pensamentos, ela acaricia a barriga e suspira, fechando os olhos em seguida.
Batidas na porta. Ela se vira quando um homem entra, sorridente, e a beija na testa.
"Como está, querida?", ele pergunta.
"Bem. Só um pouco ansiosa."
"Pela chegada da nossa criança?"
"Sim...", Mariana murmura, voltando a olhar para a janela, "Sim, é nisso que estou pensando."
James cruza os braços.
"Sabia que você é uma péssima mentirosa?"
A moça revira os olhos, mas não discorda. Ao invés disso, a passos curtos e pesados, a gestante se senta na cama do enorme quarto.
"Amor", murmura James, sentando-se ao lado dela.
Como se simplesmente não conseguisse suportar a ideia de vê-lo ou encará-lo diretamente, Mariana apenas continua encarando o nada. Em seguida, ela mais uma vez começa a acariciar a própria barriga.
"Amor", o homem insiste.
"O quer que eu diga?"
"A verdade."
Ela não diz nada. James continua:
"É sobre ele, não é?"
Apesar de não dizer nen