Selma foi imediatamente interceptá-la:
— Mimi, o Cipriano acabou de chegar. Por que vocês não se sentam um pouco?
Marília a encarou friamente:
— Saia da frente.
Selma forçou um sorriso:
— Mimi, faz isso por mim, vai...
— Marília, você não tinha dito que seu noivo não viria porque estava sem tempo? — Amélia elevou a voz de propósito, lançando a pergunta.
O semblante de Marília se fechou ainda mais. Ela nunca gostou daquele grupo e, agora, sentia ainda mais repulsa.
Cipriano olhou de relance para a mão de Marília, que apertava a sua. Observou o rosto tenso dela e respondeu com tranquilidade:
— Eu realmente não tinha tempo. — Então abaixou um pouco a cabeça. — Vamos embora.
Marília assentiu na hora e saiu com ele.
De mãos dadas, os dois deixaram o Espaço Palmeiras. Já dentro do carro, Marília ainda estava com raiva. Nenhum dos dois falou. Ela abriu a janela para deixar o ar circular melhor. Quando o carro parou num cruzamento, ela já havia se acalmado e virou-se para perguntar:
— Por que