Espaço Palmeiras.
Fazia muito tempo que Marília não ia àquele lugar.
A recepcionista havia mudado, e Marília precisou ligar para Selma para que autorizassem seu acesso ao elevador.
Ela não pediu ajuda a nenhum funcionário para subir; conhecia bem o local e, com passos firmes, encontrou o camarote. Bateu na porta, mas ninguém lá dentro pareceu ouvir.
Então, empurrou a porta e entrou.
— O que será que passou pela cabeça da Marília? Querer se casar com um cara que já foi bancado pela Violeta... Não sente nojo, não?
— Mimi, você chegou!
Assim que a voz de Selma ecoou, Celeste se calou imediatamente, e todos os olhares se voltaram para a porta.
Marília viu que havia umas sete ou oito pessoas ali dentro.
Todas conhecidas, exceto uma.
Selma se levantou rapidamente, foi até ela, pegou sua mão com carinho e puxou-a para dentro.
— Vem, vou te apresentar. Esta é a Júlia, minha prima. Ela viu aquele colar de safira que você desenhou e adorou, quer encomendar um com você. Júlia, esta é a Marília, m