— Eu vejo que você parece se importar muito com ele.
A pessoa do outro lado não parecia muito convencida.
Marília controlava a ansiedade dentro de si e respondeu com uma voz bem calma:
— Eu não quero que ninguém se machuque por minha causa. Se você está dizendo que estou ajudando ele, então também sou cúmplice.
— Você está dizendo que, se não fosse por você, eu não deveria me importar com ele?
Marília percebeu o tom de provocação nas palavras dele e rapidamente respondeu:
— Ele é o garoto-propaganda da minha loja, eu não quero que aconteça nada de ruim com ele.
— Garoto-propaganda pode ser trocado, Mimi. Eu não quero que você se aproxime demais dele.
Marília ficou irritada:
— Anselmo, nós não temos mais nada a ver um com o outro. Por favor, pare de me perseguir, você só vai me fazer te odiar ainda mais. E não mande mais ninguém me seguir. Isso é ilegal, você sabe disso, não sabe?
A voz dela se elevou sem controle, desconsiderando os outros presentes na loja.
Ela estava tão imersa na ra