Marília assentiu com a cabeça.
— Deve estar quase meia-noite. — Após responder, ela seguiu com calma para o quarto.
Ouviu-se um barulho atrás dela.
Leandro agarrou seu braço com força, puxando-a com intensidade e fazendo-a se virar de volta.
Marília franziu a testa, olhando para baixo.
— Você está me machucando!
Ela tentou se soltar, mas Leandro apertou ainda mais, seus olhos escuros fixos nela, sua visão se movendo de seu rosto para seu pescoço. Viu que ela estava limpa e arrumada, o que o fez, involuntariamente, suspirar aliviado.
Ele diminuiu um pouco a força, mas ainda mantinha a testa franzida.
— O que você foi fazer com aquele homem?
A voz dele estava cheia de um tom de interrogação, como se estivesse acusando-a de traição.
Marília não pôde deixar de perceber.
— Eu não te falei? Fui discutir o trabalho com o parceiro.
Ela estava ficando impaciente.
— Foi discutir trabalho ou comer algodão doce?
Leandro claramente tinha ouvido a voz de Cipriano.
Maríl