Leandro saiu com o carro do estacionamento e só então Marília se deu conta de algo. Se virou para ele:
— E o hospital? Isso conta como falta, né? Você vai ser punido?
Leandro olhava para a frente, calmo, e respondeu sem pressa:
— Se eu voltar antes das duas, está tudo certo.
Marília deu uma olhada no celular, que também tinha se molhado. Felizmente ainda funcionava, não tinha apagado.
Passava pouco do meio-dia, era exatamente a hora do almoço. Não seria considerado falta.
Ela finalmente respirou aliviada.
...
Depois que Leandro estacionou o carro no condomínio, ele subiu carregando Marília no colo.
Marília olhava para o contorno do maxilar dele, tão bonito, e o coração parecia ter enlouquecido, batendo em todas as direções. Seu rosto ficou levemente corado.
Assim que entraram no apartamento, Leandro a levou direto para o quarto e a colocou no banheiro. Marília, sem querer sujar o chão do lado de fora, murmurou:
— Você pode pegar uma roupa pra mim? Está no guarda-roupa.
Leandro assentiu