O LIVRO ESTÁ GRANDE, PORQUE O SEGUNDO LIVRO ESTA SENDO POSTADO AQUI. Focada em seus estudos, Layla conta os dias para que termine a faculdade. Aguentar seus colegas de classe tem sido cada dia difícil, ela só não esperava se apaixonar pelo CEO que deu uma palestra na sua faculdade. É um homem atraente, mas pelo tipo de mulher que ela é... Layla dúvida dos sentimentos dele. Uma diversão apenas? O belo homem frio e calculista, querendo uma mulher mais nova. Bem, a diferença de idade não é um problema para ela. Talvez para os outros. Talvez... Talvez fosse melhor viver esse amor no sigilo?
Leer másP.V. Layla Barrett
Olhei os meus pais indo de um lado para o outro em uma conversa entre si. Trabalho e mais trabalho, às vezes me pergunto se eles param alguma hora no dia para se abraçar ou se beijar. É nesses momentos que eu me sinto invisível perto deles. Quase sempre. É a hora do café da manhã e eles não se dão ao trabalho de sentar e comer.– Você ligou para aquele fornecedor que te pedi ontem?– Eu sou uma pessoa só, Cecília. – Meu pai esbraveja. – Tem uma reunião agora cedo. Passei a noite de ontem toda planejando cada detalhe.– Uma ligação, Fernando. – Cecília fala irritada e começa a digitar alguma coisa no seu celular. – Você só precisa fazer uma ligação.Meu pai diz alguma coisa que eu não consigo entender. Como mais um pedaço do meu pão olhando eles discutindo.– Uma ligação que você pode fazer facilmente, querida.Se um olhar pudesse matar, meu pai não teria chance de dizer as últimas palavras. Sorri. Infelizmente a minha ação acabou chamando a atenção deles.– Por que está sorrindo, mocinha? – Cecília coloca suas mãos na cintura e me olha. – Sabe que já deveria estar trabalhando conosco, não é?Como se eu já não tivesse me oferecido.– Eu estou pronta para ajudar…– Esquece, Cecília. – Fernando entra na conversa e me olha uma vez e outra ainda com seu celular em mãos. Será que eu posso jogar o celular desses dois longe e não serei punida como uma menininha de 10 anos? – Uma coisa que essa garota gosta é de perder o tempo dela.– Não é bem assim. – Me sinto ofendida.Bebi meu suco, sentindo a minha garganta seca de repente.– Tenho que concordar com seu pai, Layla. Tempo é dinheiro minha filha e eu só estou vendo você perder anos de sua vida. – Ela suspira fazendo uma leve massagem em sua testa. – Não vamos estar aqui para sempre Layla. Daqui a pouco o único jeito será casar você com um homem rico.Fernando me olha por cima dos seus óculos de leitura e nega com a cabeça.– Com essas roupas? Temos outro problema aí.Minha mãe me olha e seu olhar me magoa. Evito olhar para eles deixando o meu copo de lado. – Sinceramente, onde erramos com você?Eu ri. Sério! Eu ri como se eles tivesse contado a melhor piada do mundo, ambos me olharam sem entender.– Quer saber mesmo onde vocês erraram? – bato com o dedo indicador algumas vezes em meu queixo e finjo pensar. – Porque sinceramente eu tenho uma lista do que seria pais perfeitos e vocês não estão nela.– Layla Barrett! – Cecília me olhou indignada.– Te demos tudo, garota! Tenha respeito. – Fernando agora deixa o celular dele de vez. – A comida que você come, as roupas que você veste, aquela faculdade…– Isso! – Apontei o dedo na direção dele e sorrir. – Chegamos no ponto principal. Aquela faculdade do qual eu entrei e conquistei o meu espaço sozinha. O dinheiro de vocês não está sendo desperdiçado como vocês pensam que está. Porque vocês não precisam pagar ninguém para me passar. – Comecei a me estressar. – Se parasse um pouquinho para prestar atenção na filha de vocês saberiam que ela é uma das melhores alunas daquela m*****a faculdade, senhores Barrett.Me levanto empurrando a cadeira para trás. Peguei a minha bolsa que estava na cadeira ao lado e queria ir embora dali sem olhar para trás, mas deixei a raiva me dominar. Preciso colocar aquelas palavras para fora. Olhei para eles e não deixei o sentimento de tristeza se fazer presente.– Foi nisso que vocês erraram. – Olhei para o meu pai e depois para minha mãe. Não sei se eles estão surpresos com a minha reação. – Focar tanto no trabalho, nas suas viagens que não viram que a filha de vocês cresceu e se tornou independente bem debaixo dos seus olhos.Eu trabalho de freelancer e consigo tirar um bom dinheiro com meu trabalho, talvez não suficiente para sustentar a vida que eu levo agora. Mas falta pouco para isso, infelizmente não posso entrar em detalhes com os meus pais. Será motivo para mais briga. E eu estou tão cansada disso tudo. Tenho a opção de ir embora, meus avós me deram um apartamento quando eu completei 18 anos. Mas fico aqui me frustrando com eles na esperança das coisas melhorarem.[…]Desço do carro fechando a porta do mesmo e me viro olhando para o grande prédio a minha frente. Ouço o carro ganhando vida e indo embora, segurando a alça da minha bolsa de lado, suspirei. Mais um dia nesse campus. É muito ruim pensar que só faltam alguns meses e poderei dar adeus para esse lugar?Bem, eu acho muito legal.Acredito que para alguns nem tanto já que perderam seus privilégios como a Perry Willis Nesse exato momento resolveu parar na minha frente impedindo de continuar a andar até a minha sala. Ah, como ficarei feliz de me livrar dela. Essa é com certeza um dos motivos para eu querer que essa faculdade termine logo.Perry me olha de cima a baixo aquele olhar superior que aturei durante esses anos.– Oi, Layla. – Perry sorri para mim.Ergui uma sobrancelha.– Oi.– Não me olha assim, querida. – Ela se aproxima de mim e dar dois beijinhos em meu rosto.Me afastei de imediato.– Você voltou a usar drogas?!– Layla! – Ela olhou nervosa para os lados. – Eu não sei de onde você tirou isso.Perry organizava a maioria das festas do campus e ouvir boatos sobre ela liberar drogas nessas festas. Quantos desses que nunca chegaram ao nosso superior ou como sempre seu tio a protegeu. Não me importo com isso, mas Perry está agindo bem estranha comigo nesse exato momento. Ela olhou por cima do meu ombro e sorriu, ao fazer um aceno de cabeça olhei na mesma direção vendo um grupo de engravatados passeando pelo campus.– Ah, agora eu entendi. – Ajeitei a minha bolsa no meu ombro. – Está tentando impressionar aqueles engravatados.– Eu não estou…– Está bancando a sobrinha perfeita do diretor ou está querendo alguma vaga na empresa de um deles? – Inclinei o meu corpo para frente fingindo que vou contar um segredo. – Continua fingindo ser boazinha desse jeito e vão acabar acreditando.Ela faz um estalo com a língua e cruza os seus braços dando aquele sorriso superior. – Para sua informação, eu já sou uma opção para eles, Layla. – Perry me olhou de cima a baixo. – Não preciso fingir. Já você… – Ela deixa a frase no ar.Suspiro de um jeito dramático.– Se for comprar as notas… – Deixei a frase no ar.Perry me olhou irritada e eu sorri.– Dormir com os professores é fácil, querida.Meu sorriso sumiu.– Perry para com essa besteira.Da última vez que a gente acabou brigando feio, ela veio com essa fofoca e agradeço a Deus por todos os professores negarem o que ela disse. Porque todos os alunos acreditaram, eu não vi ninguém discordar da Perry. Não me importo com o que eles pensam, mas ensino-a que eu estou dormindo com os professores para ter uma boa nota é pesado demais.Perry dá de ombros e dá um sorriso debochado.– Cuidado, posso tornar os seus últimos meses aqui um inferno. – Ela piscou para mim e passou esbarrando em um ombro.Olhei para ela.– Piranha. – Sussurrei.Lidei com as primeiras malas do dia, nem um pouco animada, mas sempre atenta e anotando tudo. Tenho costume de revisar em casa e não quero ficar perdida em nenhum momento. Tento não me distrair com as conversas aleatórias dos outros alunos. A primeira aula foi sobre Economia e Mercado, o professor falou mais sobre comunicação.– Para trazer para prática, o diretor Edmon Willis convidou algumas pessoas de grande sucesso para palestrar. Um desses é o CEO da empresa MecHa, Daniel Hart. – O professor informou. Ouvi os suspirou de umas garotas. – Não percam e anotem o máximo possível, vão precisar lá na frente. Estão tendo uma grande chance. Aproveitem!– Queria aproveitar e ir para cama dele. – Uma das meninas falou e as outras riram.Revirei os olhos. O professor finalizou a aula, arrumei minhas coisas pronta para ir embora.Tenho um péssimo costume de sair após todos saírem. Gosto de silêncio e arrumar minhas coisas com calma. Normalmente saio sem ter dor de cabeça, mas é claro que Ethen não estava muito longe daqui.– Olha, quem eu encontro por aqui.Solto minha bolsa em cima da mesa e olho para ele. – Deve ser por que temos as mesmas aulas? – Ser cínica não é o meu forte, mas às vezes é preciso.Ethen está escorado no batente da porta e com os braços cruzados, seus músculos se contraindo contra a camisa. Hoje seu cabelo está com seu cabelo em um coque samurai, seu é raspado nos lados. Aquele sorrisinho sacana em seu rosto que parece nunca sair dali. Ethen é um homem bonito, chama atenção infelizmente, mas com toda certeza é aquele tipo de homem que você deve ficar longe. Pode acabar causando problemas. E nesse caso o meu problema seria Perry.– É, eu precisei faltar essa aula. – Ethen me olha de cima a baixo. Ele está estranho. Peguei a minha bolsa e terminei de arrumar as minhas coisas.– Não vai perguntar o porquê?– Não, eu não quero saber.Coloquei a minha bolsa no meu ombro e fui em direção à porta. Ethen me impedir de passar, superei e mantive a minha calma.– Por que você é tão na sua? Poderíamos ter sido um grande amigos…– Talvez se você não fosse um cachorrinho da Perry. – Falei interrompendo e tentei novamente passar, Ethen deu um passo na mesma direção que eu me impedindo novamente. – Ethen!– Eu só quero conversar.– Já parou para pensar que eu não quero?– Não quer ou a sua raiva pela Perry nos impede de ser amigos? – Ele ergueu uma sobrancelha. – Você só me odeia por causa dela.– Por que você quer ser meu amigo nessa altura do campeonato? – Me irritei. – Eu não odeio você por causa da Perry e sim porque você foi um dos amigos dela que ajudou naquela fofoca…– Foi uma brincadeira…– Uma brincadeira de muito mau gosto, Ethen. Eu que fui mal vista pelo corpo docente, enquanto vocês ficam rindo pelos cantos.Ele abaixou a cabeça, parecia envergonhado. Quando voltar a me olhar estava sério.– Desculpa. – Pediu.Ficamos em silêncio por alguns segundos e eu estreito os olhos em sua direção. Primeiro era a Perry toda estranha quando eu cheguei e logo descobri o motivo, mas agora o Ethen? Ele me dá um sorriso de canto e sai sem esperar uma resposta minha.O que está acontecendo?!Aproveitamos ao máximo o tempo na Disney, proporcionando a Melinda uma experiência incrível. Passamos horas nos divertindo, e até mesmo o Daniel, conhecido por seus raros sorrisos, pareceu se divertir imensamente. Ele até sugeriu que deixássemos a Melinda aos cuidados de um atendente para que pudéssemos aproveitar uma atração da qual ela estava com medo, mas o Daniel estava ansioso para experimentá-la.– Vocês não podem sem mim! – Melinda bateu o pé e cruzou seus braços.– Melinda, não me estressa. – Diz Daniel deixando uma família passar na nossa frente, porque Melinda estava atrapalhando ele de entrar. – Você vai ficar aqui quietinha…– Sou uma
O Sr. Moreau, dono da MoNavu, subiu ao palco fazendo um longo discurso e agradecendo a presença de todos. Depois foi apresentado via um vídeo a parceria feita com cada um dos parceiros. Melinda me cutucou, olhei para ela que apontou para Daniel. Com um lindo sorriso no rosto sussurrou um “parabéns” automaticamente me lembrei do primeiro evento que tivemos juntos na época da faculdade. Estava tão incomodada por estar usando vestido e salto alto e todas aquelas pessoas me olhando, passei anos e mais anos fugindo das atenções. Naquela noite consegui todas as atenções possíveis. Porém, Daniel estava lá, o homem do qual nunca imaginei que meses depois estaria casada.Ele disse que conseguiria e aquele momento mesmo visto de longe, e duvidando que eu pudesse ter visto coisa. Não imaginava que aquela palavra poderia ter tanto significado.Um tempo depois todos os parceiros juntamente com os diretores da MoNavu e o Sr. Moreau subiu ao palco para tirar fotos juntos, mas dessa vez sem entrevist
Nunca vou me acostumar com salto alto, sinto que estou andando em uma corda bamba e a ideia não me anima em nada. Essa era uma das primeiras festas formais das quais Daniel e eu estávamos presentes como casal e agora casados, desde que foi assumido a público nosso relacionamento corremos de tudo que foi possível dos holofotes. Ontem houve um jantar na casa de um amigo e cliente de Daniel, havia mais gente do que o esperado e claro que esse amigo aproveitou a oportunidade para nos exibir em sua casa.Hoje estamos em uma festa produzida pela MoNavu da qual estaria divulgando as suas mais novas parcerias. Eu queria financiar uma festa à parte entre mim e MoNavu, apenas para que eu possa ter mais destaque, o que não era necessário. Agradecia meu marido constantemente por sempre querer me deixar nas alturas, mas gostaria de estar em contato com as outras parcerias. É uma forma de todos se conhecerem e ter uma noção de quem me aliar futuramente. Já conquistei uma grande influência por casar
Havia um longo tapete sobre a escada e Melinda me ajudou a tirá-lo, fomos até a área interna da casa à procura de uma corda. Encontramos um lugar com algumas ferramentas de jardinagem e assim contamos dois pedaços de corda que seria o suficiente para o que queria fazer. Agora seria preciso achar um bom colchão para que fizéssemos a nossa aventura. Optei por pegar o colchão de um quarto vazio e por sorte esse colchão nos lados tinha uma alça personalizada para caso quisessem tirar o colchão do lugar.Com ajuda da Melinda levamos o colchão até a casa principal que seria feita de escorregador. Peguei outro colchão e deixei que a Melinda empurrasse escada abaixo, ele seria o nosso apoio para que não passassem direto. Mas claro que um colchão não seria suficiente para nos barrar, com a ajuda da Melinda movemos o sofá para o meio da sala e de frente para grande escada tomando uma certa distância para não recebermos o impacto muito grande.Amarrei as cordas na alça do colchão. Coloquei bem p
P.V. Layla BarrettParis sem dúvidas é um lugar incrível, a iluminação da cidade me encanta, mas a torre Eiffel sempre chamou a minha atenção. Melinda dormiu durante o voo e a carranca em seu rosto sumiu ao chegar na cidade. A sua curiosidade era perceptível, Daniel só soltou a mão da menina quando chegamos no condomínio onde alugamos uma casa para ficar nesse tempo que estaremos em Paris. Nossas coisas foram levadas para os quartos e devidamente arrumados. Havia um chefe de cozinha disponível para nós.Ao sair da cozinha vejo Daniel sentando no sofá, finalmente podendo relaxar. Entreguei a ele a taça de vinho e olhei ao redor, à procura da Melinda.– Onde está a Melinda?A casa está silenciosa demais. Daniel me perguntou como que eu gostaria da casa e com muita insistência falei que queria algo pequeno já que seria nós três. Ele parecia ter ouvido tudo ao contrário, a casa é gigante composta por quatro cinco, sete banheiros, uma garagem que cabe cinco carros e uma grande área interna
P.V. Layla Barrett– Melinda, não vamos levar Apolo para Paris. – Disse uma vez e parecia que não entrava na cabeça da menina.Junto com a Matilde coloquei algumas roupas em cima da cama, no cronograma ficaremos no máximo uma semana. Agora estamos indo dois dias antes e dizem que criança se suja muito, então estou sendo bem seletiva com as suas roupas. Claro que dinheiro não é um problema e qualquer coisa que falte podemos comprar em Paris, mas não tem porque ficar gastando dinheiro sem necessidade. Melinda tudo que precisar aqui e levaremos o necessário.– Alguém precisa cuidar dele…– Matilde ficará com Apolo.– Mas ele vai sentir saudade de mim. – Balança de um lado para o outro em cima da cama.– E quando você voltar matará a saudade. – Sorri, informando o óbvio para a criança teimosa.Faz 10 minutos que a Melinda está tentando convencer a levar Apolo.– Mas…– Ei, pequena. – Matilde chama a atenção dela. – Deixe o Apolo aqui comigo, cuidarei dele muito bem e assim não ficarei soz
Último capítulo