A mensagem piscava no visor do celular como um aviso silencioso: “Se quiser saber quem realmente está por trás de tudo, venha sozinha.” Junto, um arquivo de áudio curto e uma localização marcada em um galpão industrial na zona norte de São Paulo.
Isadora leu e releu a mensagem. O áudio era uma distorção metálica, uma voz irreconhecível que dizia:
“Você chegou longe demais. Está perto da verdade. Mas cuidado, há mais em jogo do que imagina.”
O frio que percorreu sua espinha não era só medo — era instinto. Algo estava sendo escondido, e aquele alguém anônimo parecia saber muito mais do que deixava transparecer.
— Dominic não pode saber — murmurou para si mesma, desligando o celular e escondendo-o no bolso.
Ela se aproximou de Dominic, que dormia no sofá com o rosto cansado, o corpo exausto de tantas batalhas. Isadora hesitou. Queria acordá-lo, contar tudo. Mas sabia que ele tentaria impedi-la — e essa era uma escolha que precisava fazer sozinha.
Vestiu um sobretudo, prendeu os cabelos e