A manhã chegou devagar, invadindo o quarto com uma luz suave. Isadora abriu os olhos, sentindo o calor do corpo de Dominic ao lado do seu. Ele ainda dormia, a respiração tranquila, os traços serenos como ela nunca tinha visto. Por um momento, ela apenas observou. Aquela era a primeira vez que acordava com alguém e sentia paz.
Ela passou os dedos de leve sobre o peito dele, traçando caminhos invisíveis em silêncio. Dominic abriu os olhos devagar, e quando os olhares se encontraram, não houve necessidade de palavras. Ele apenas sorriu.
— Bom dia — murmurou, a voz ainda rouca de sono.
— Bom dia.
Ela virou-se de lado, apoiando o rosto sobre o travesseiro.
— Dormiu bem?
— Melhor do que em anos — ele respondeu, estendendo a mão para tocar o rosto dela. — E você?
— Como se estivesse exatamente onde deveria estar.
Dominic a puxou de leve para mais perto, deixando um beijo demorado em sua testa. O silêncio entre eles não era desconfortável. Era cheio de significado, como se os corpos falassem