Marília estava com a mente inquieta.
No dia seguinte, ela pegou um táxi para procurar Cipriano, com a intenção de devolver lhe o cartão bancário.
Fora do condomínio, abriu o WhatsApp e enviou uma mensagem, mas ele não respondeu, e a conversa ficou sem resposta. Marília ainda tentou ligar para ele.
— Desculpe, o telefone que você chamou está desligado. Por favor, tente novamente mais tarde...
O celular continuava desligado.
A preocupação de Marília aumentou, e ela ligou para Saulo.
Saulo voltou de carro para casa meia hora depois. Ele estacionou o carro na frente de Marília, desceu e estendeu a mão:
— Me dê o cartão bancário, que eu o entrego para ele no seu lugar.
Marília olhou para Saulo e percebeu que ele parecia exausto, com olheiras arroxeadas e sinais claros de que não havia descansado bem. Isso só confirmou suas suspeitas: Cipriano devia ter se metido em algum problema.
— Posso entregar o cartão pessoalmente a ele?
Saulo olhou para ela, já sabendo que ela queria usar a devolução